Nocauteado pela primeira vez na carreira, Dominick Cruz, derrotado por Henry Cejudo na co-luta principal do UFC 249, sábado, em Jacksonville, na Flórida (EUA), criticou a arbitragem de Keith Peterson por uma suposta intervenção precoce no confronto válido pelo cinturão do peso-galo.Informações do GE.
A crítica a Keith Peterson não foi apenas técnica. Dominick Cruz acusou o árbitro de estar exalando cheiro de álcool e cigarro e revela que, antes mesmo da polêmica intervenção, se perguntou sobre a possibilidade de o juiz ser substituído.
- Às vezes, gostaria que houvesse uma forma de manter esses árbitros um pouco mais responsáveis. O cara cheirava a álcool e cigarros. Então, quem sabe o que ele estava fazendo? Eu gostaria que eles passassem por testes toxicológicos. Quando o vi, fiquei pensando se haveria uma forma de vetar um árbitro e entrar um novo. Nós, lutadores, temos essa escolha? Gostaria que tivéssemos - declarou, na entrevista concedida após o combate.
Ex-campeão da categoria, Dominick Cruz relata que estava se levantando no momento em que Cejudo o atingia para liquidar o duelo. O atleta - comentarista em transmissões do UFC -, afirma que o fato de estar reagindo deveria mostrar ao árbitro sua capacidade de reação, mesmo em situação adversa.
- Obviamente, não estou feliz com a paralisação da luta, porque pedi especificamente ao árbitro para que me deixasse até que eu saísse e ficasse de pé. Se eu ficasse no chão, entenderia, mas estava trabalhando para me levantar. Estava ciente do que estava acontecendo. Tiro o chapéu ao Henry, não há desculpas. Eu não deveria ter sido pego por ele na joelhada daquele jeito. Foi o golpe que me deixou naquela posição. Estava me levantando. Era uma luta pelo título mundial, não era uma briga de quintal.(...) O meu argumento é que, se estou de pé, como estou nocauteado? Você não pode ficar de pé e ser nocauteado ao mesmo tempo.