Pré-agendado para ser disputado entre setembro e outubro, o Superclássico das Américas não será realizado em 2013. O cancelamento do minitorneio, confirmado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), era um desejo tanto do técnico da Seleção, Luiz Felipe Scolari, quanto do treinador argentino Alejandro Sabella, que viam nas datas para convocação apenas de jogadores domésticos pouca valia na preparação para a Copa do Mundo de 2014.
Reedição da Copa Roca, o minitorneio realizado em 2011 e 2012 consiste em um jogo na Argentina e outro no Brasil disputados apenas por quem atua nos dois países. Desta forma, os dois países não poderiam escalar seus melhores jogadores e fariam um confronto ainda mais enfraquecido do que nos dois últimos anos.
Da Seleção convocada para o amistoso contra a Suíça, no dia 14 de agosto, apenas cinco poderiam ser aproveitados por Felipão. Com Neymar e mais jogadores do time principal atuando no próprio País, o Brasil entrou mais fortalecido do que a Argentina nas duas últimas edições e venceu ambas, ainda sob comando de Mano Menezes.
A volta do Superclássico das América foi definida em 2011 em um acordo entre o presidente da CBF na época, Ricardo Teixeira, e o mandatário do futebol argentino, Julio Grondona, com validade até 2018 - em 2014 o torneio deve ser realizado novamente. A Klefer, empresa de marketing esportivo de Kleber Leite, é a encarregada da organização do evento, que causou polêmica em 2012. A falta de luz no estádio da cidade argentina Resistencia fez o jogo ser adiado para dezembro, em Buenos Aires.
Neste ano, o Superclássico das Américas estava previamente marcado para os dias 19 de setembro, na Argentina, e 3 de outubro, no Brasil, em cidades ainda não anunciadas. O Brasil tem calendário cheio no segundo semestre, com partidas contra a Suíça, Austrália e Portugal já confirmadas. Outras quatro datas Fifa devem utilizadas para amistosos com a Seleção principal.