Diego Hypolito fez história neste domingo. Na Arena Olímpica do Rio, neste domingo, o ginasta brasileiro superou traumas das duas últimas edições dos Jogos Olímpicos, completou sua série sem quedas e conquistou uma histórica medalha de prata ao Brasil. Com 15,533, ele ficou atrás apenas do britânico Max Whitlock, medalhista de ouro. Arthur Nory, atleta da nova geração, completou a festa com um bronze.
Empurrado pelos torcedores que encheram a Arena Olímpica, Diego Hypolito fez uma apresentação com um bom grau de dificuldade. Sem erros, ele conseguiu passar segurança para os juízes, mas não conquistou a nota que esperava: tirou 15,533, pontuação considerada alta. No entanto, assim que saiu seu resultado, o telão conseguiu capturar ele falando para Marcos Goto, seu técnico, que a nota era baixa.
Apesar da insatisfação, Diego melhorou sua nota na classificatória, quando havia conseguido um 15,500. O resultado, inclusive, lhe daria medalha de bronze no último Mundial, quando um ginasta espanhol terminou em terceiro com 15,200.
Arthur Nory, outro brasileiro na final do solo individual, também teve um bom desempenho, e completou a festa com uma medalha de bronze. Com uma apresentação cravada, levantou o público presente e conquistou um 15,433.
DIEGO ESPANTA FANTASMA
Com uma apresentação segura, sem cometer erros, Diego espantou um fantasma que o perseguia na últimas duas edições de Jogos Olímpicos: as quedas na apresentação do solo.
Em Pequim-2008, após se classificar em primeiro lugar na classificatória do solo, Diego foi para a sua primeira decisão olímpica com chances de ganhar a primeira medalha da história da ginástica para o Brasil. Uma queda sentado, no entanto, o deixou apenas em sexto lugar na decisão.
Quatro anos depois, em Londres-2012, outra queda, dessa vez de frente, ainda na fase classificatória. Assim, Diego não conseguiu nem mesmo chegar à final.