Diego Alves precisará passar por cirurgia após fratura na clavícula sofrida no jogo diante do Junior Barranquila, nesta quinta-feira. A informação foi passada pelo chefe do departamento médico do Flamengo, doutor Márcio Tannure, em coletiva realizada no Ninho do Urubu A operação será neste sábado.
- Diego Alves sofreu um trauma, realizou os exames que confirmaram nossa suspeita de fratura no ombro direito. O tratamento é cirúrgico. Ele será operado amanhã no hospital Samaritano, aqui na Barra. O tempo de retorno esperado é de cerca de oito semanas para essa cirurgia. Temos a expectativa de que no ano que vem esteja apto para retomar as atividades dele - disse Tannure.
O goleiro titular foi substituído depois de se chocar com González aos 19 minutos do primeiro tempo. Diego ainda tentou permanecer em campo, mas teve de dar lugar a Muralha. Ele deixou o Maracanã e foi direto ao hospital realizar exame de imagem, que confirmou a fratura na clavícula.
Tannure explicou que em alguns casos o tratamento pode ser feito de forma conservadora, mas a cirurgia foi a opção eleita para evitar consequências negativas.
- Inicialmente, fica com o braço imobilizado, mas acreditamos que tudo correndo bem, num prazo de 15 dias, a gente já possa voltar a trabalhar com ele numa bicicleta, mas sem utilizar o ombro - completou o médico.
GOLEIROS DO FLA
No momento, o Flamengo tem três goleiros inscritos na competição: Diego Alves, Alex Muralha e Thiago. Com o último também lesionado, o clube terá que inscrever outro jogador da posição. Algo previsto pelo regulamento da Copa Sul-Americana em caso de contusão, em qualquer fase do torneio
César, que poderia entrar no lugar de Diego Alves, estava na lista inicialmente e deixou de ser um dos inscritos na Sul-Americana.Após uma consulta com a Conmebol, o departamento de futebol do clube foi informado de que o jogador poderá retornar ao grupo de inscritos do torneio. Thiago ainda se recupera de fratura no punho esquerdo sofrida em setembro.
Sobre Ederson
Tannure tambem atualizou de forma breve a situação do meia Ederson. O jogador e seus médicos estão avaliando se existe a necessidade de uma nova cirurgia após a quimioterapia.
- Após a retirada do tumor no testículo, fez a fisioterapia. Como dissemos aqui, existia a possibilidade de após a químio ter de fazer uma cirurgia para tirar o resíduo dessa massa. Ele está realizando esses exames junto do médico, acompanhado por nós, para saber se há a necessidade de fazer a cirurgia - disse Tannure.