José Adilson Rodrigues, o Maguila, que fez milhares de pessoas vibrar com sua atuação dentro dos ringues, encontra-se agora em uma clínica de reabilitação, em São Paulo. Diagnosticado com uma doença progressiva, a demência pugilística, ele tenta unir forças para continuar em frente.
"O único esporte que até hoje eu pratico é boxe. Quando tem luta eu fico ligado. Qualquer hora que passar eu paro pra assistir", disse durante entrevista para o Globo Esporte. Passando por tratamento de fisioterapia e fonoaudiologia, ele aproveita o intervalo e ainda brinca: "Eu tenho mal de azar".
Fã declarado de Muhammad Ali, Maguila relembra a escolha da carreira. "Eu me interessei por boxe porque eu sempre fui fã do Muhammad Ali, do Cassius Clay. Sempre fui fã dele e disse: vou lutar boxe. Gostava demais dele. Quando eu comecei a assistir, nem televisão tinha em casa", conta.
Emocionado, Maguila também lembra da sua luta com George Foreman. "O mais forte que eu lutei foi o ''véio'', George Foreman. Bate que parece uma parede. Batia e voltava. O boxe não tem meio termo. Ou bate ou apanha", revela.