“Dia do Fico”: Início da crise do Flamengo no Brasileirão

Depois de esnobar os milhões de dólares do Oriente Médio, o treinador passa por um inferno astral

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No dia 14 de julho, Caio J?nior disse "sim" ao Flamengo. Naquele momento, a resposta provocou festa para o ent?o l?der do Brasileir?o. Mas, no Oriente M?dio, houve quem n?o gostasse da decis?o do treinador. E parece que a praga do Qatar SC pegou.

Depois de esnobar os milh?es de d?lares do Oriente M?dio, o treinador passa por um inferno astral. Desde aquela data, foram sete jogos e nenhuma vit?ria. O aproveitamento do Flamengo caiu de 78,8% para 9,5%. Antes l?der com a folgada vantagem de cinco pontos, agora o time v? o Gr?mio de bin?culos, uma dezena de pontos ? frente.

A aposta de Caio quando decidiu ficar era clara: ter a chance de conduzir o clube mais popular do pa?s ao t?tulo brasileiro ap?s 16 anos de jejum. Mas nada conspirou a favor.

As perdas de jogadores importantes e a lentid?o da diretoria para rep?-los afetaram claramente o rendimento do ataque. S?o apenas quatro gols marcados em sete jogos - antes, o Fla fizera 25 em 11 jogos.

"Ningu?m volta atr?s"

O violento protesto da torcida rubro-negra na ?ltima ter?a-feira deixou Caio J?nior desconcertado. Mais do que isso, a express?o do treinador era de decep??o ao notar que os elogios ao trabalho transformaram-se em cr?ticas ferozes. Em uma frase, ele indiretamente deixou claro seu sentimento.

- Isso ? o Brasil - dizia, enquanto puxava os comandados para o vesti?rio.

Nesta quarta-feira, ap?s a derrota para o Goi?s por 2 a 1, o t?cnico repetiu o mantra de que o "time est? jogando bem", citou a "perda de jogadores importantes" e comentou sobre um poss?vel arrependimento de n?o ter aceitado a proposta do Qatar.

- Ningu?m volta atr?s. J? tomei a decis?o.

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