Devendo 100 Ferraris, Maradona processa governo italiano por perseguição

Técnico nos Emirados Árabes se diz constrangido por cobrança da década de 80.

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Polêmico desde a época em que fazia sucesso com a camisa 10 da seleção argentina, Diego Maradona sempre está ligado a uma boa confusão. O ex-jogador é cobrado por não pagar taxas que poderiam comprar 100 Ferraris do modelo California F1 do modelo 2010, avaliadas em pouco mais de R$ 1 milhão. O ex-jogador, por se sentir perseguido pelo homem do imposto, está processando o governo italiano em R$ 130 milhões.

Sempre polêmico, Maradona que treina Al Wasl, nos Emirados Árabes, já tentou acertar a dívida com o governo italiano oferecendo um valor bem abaixo da dívida real. O técnico ofereceu R$ 9 milhões para quitar a dívida, 10% do valor real devido, pouco mais de R$ 100 milhões.

Os advogados do ex-jogador queriam realizar uma reunião com o fisco italiano, mas o órgão foi claro e disse não estar aberto a negociações e só aceita o pagamento do valor real.

Diego Maradona luta contra o pagamento do imposto cobrado pelas autoridades italianas por mais de 25 anos. Cansado de esperar uma conversa para rever os valores, Maradona está processando o governo por danos morais a imagem e a qualidade de vida perdida com as perseguições.

Maradona desabafou na semana passada sobre o caso em uma nota divulgada.

? Por 25 anos eu estava sozinho, abandonado e perseguido. Eu era considerado culpado, mesmo sem ser julgado por juízes. Fui tratado como um criminoso e minha dignidade humana e imagem desportiva foi violada.

Em 2006, as autoridades italianas confiscaram dois relógios Rolex e um conjunto de brincos de diamante do ex-camisa 10 argentino quando ele desembarcou no país italiano.

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