Corinthians: Danilo relata dia de herói com festa de filho em casa

Danilo relata dia de herói com festa de filho em casa

Danilo relatou como foi tomar café da manhã com a família | Terra
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Imediatamente após marcar o gol do empate por 1 a 1 contra o Santos, que classificou o Corinthians de forma inédita à final da Copa Libertadores da América 2012, Danilo rejeitou o rótulo de herói e dividiu os méritos com os companheiros. No dia seguinte à partida, porém, ele não teve como fugir da idolatria dentro de casa, que partiu especialmente do filho mais novo: Davi, 2 anos.

Geralmente tranquilo, jeito que diz ter herdado da família da mãe, o mineiro de São Gotardo Danilo confessou haver tido uma noite "complicada para dormir" nesta quarta, logo depois da partida de volta da semifinal contra o Santos. "Com a adrenalina do jogo, foi difícil dormir bem", admitiu ele, que ao acordar encontrou-se com o filho eufórico.

"Eu acordei de manhã meu filho e o Davi já (estava) falando "papai gol", "papai gol". Acordei de manhã e tomei café com toda a família. Eles todos comemorando, isso é importante", afirmou o meia, que é casado com Mirian e ainda tem mais dois filhos: Matheus e Lucas. Pelo menos o atleta pôde descansar até a parte da tarde, quando fez trabalho regenerativo no Centro de Treinamento Joaquim Grava.

Questionado sobre o gol que empatou a partida com o Santos aos 2min do segundo tempo, Danilo voltou a minimizar o peso decisivo, apontando que "qualquer um que fizesse seria importante". Graças à vontade de Davi, porém, o jogador reconheceu ter visto o tento, feito após cobrança de falta de Alex, "várias vezes".

O gol não foi o primeiro decisivo do meia na Copa Libertadores. Em 2005, ele marcou três vezes na campanha do título do São Paulo, incluindo duas na semifinal, uma na partida de ida e outro na de volta, contra o River Plate.

"Isso é bom, o jogador tem que estar preparado para essas decisões, tranquilo, de cabeça boa, porque em um lance pode decidir uma partida, como foi", analisou, falando ainda sobre o passado são-paulino. "Na outra vez foi da mesma forma. Eram 30min do segundo tempo o jogo estava complicado. Se levasse um 0 a 0 para lá ia ser difícil. Graças a Deus fiz gol aqui e lá".

Em 2005, no Estádio do Morumbi, Danilo abriu o placar do jogo de ida contra o River aos 32min do segundo tempo, com um chute cruzado de fora da área. A partida terminaria 2 a 0 e a classificação seria garantida no embate de volta, no Monumental de Nuñez, quando o time paulista venceu por 3 a 2 de novo com um gol do meia - abrindo o placar de cabeça aos 11min do primeiro tempo.

Decisivo ou não, o mineiro vai seguir com o semblante tranquilo, característica de "natureza", conforme definiu. O jogador, 33 anos, conta com o passado vencedor como um trunfo a mais às vésperas de uma nova final da Libertadores, agora contra Boca Juniors ou Universidad de Chile. "Isso ajuda muito, a gente já passou por isso e sabe como é", afirmou ele, que também foi vice-campeão continental pelo São Paulo, em 2006.

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