O meia-atacante japonês de 18 anos, Daiju Sasaki, foi contratado pelo Palmeiras nem tanto por se tratar de um jovem promissor em seu país. A ideia do clube brasileiro é reforçar a marca no país asiático e estreitar relação com o Vissel Kobe, de quem adquiriu 30% dos direitos econômicos do jogador.
O dono do clube japonês (para onde recentemente se transferiu o espanhol Andrés Iniesta, ídolo do Barcelona), Hiroshi Mikitani, é um empresário bilionário que investe nos mais diversos ramos de negócio.
No futebol, a Rakuten, uma de suas muitas empresas, é a principal patrocinadora justamente do clube catalão. De acordo com a diretoria do Palmeiras, o empréstimo de um ano de Daiju Sasaki, que vinha atuando no time profissional e na seleção japonesa sub-21, é apenas a primeira parceria com Mikitani e o Vissel Kobe. É possível que, no futuro, os clubes façam intercâmbios de jovens atletas.
O tema ainda está no âmbito das ideias. Por enquanto, embora já atuasse ao lado de jogadores como o alemão Lukas Podolski e seja um candidato a disputar a Olimpíada de 2020 em seu país, Daiju Sasaki iniciará sua passagem no Palmeiras nas divisões de base.
No Brasil desde terça-feira à tarde, Daiju Sasaki fará nesta quarta umavisita à Academia de Futebol, centro de treinamento do elenco profissional. Modernizado e reinaugurado no começo do ano passado, o local costuma impressionar visitantes por ter, como disse o recém-chegado técnico Luiz Felipe Scolari, estrutura semelhante à da Europa.
Comunicação
A comunicação de Sasaki em seus primeiros dias de São Paulo será facilitada porque um diretor do Vissel Kobe fluente em português também veio ao Brasil. Mas a contratação de um tradutor para auxiliá-lo posteriormente na capital paulista já está em discussão.