O empate por 1 a 1 contra o Barueri trouxe protestos ao Flamengo. Depois do apito final do árbitro, os torcedores rubro-negros ecoaram o grito de "Adeus, Cuca", pedindo a saída do treinador da Gávea. Apesar da pressão, o técnico afirmou entender o comportamento da arquibancada.
"Tenho de entender o grito de "adeus". Eles não viram o time ganhar nos últimos três jogos. Isso tem influência das entrevistas também. É uma coisa natural, precisamos saber lidar com isso. Não costumo ser vaiado, não lembro da última vez, mas isso ocorre na profissão. Meu termômetro continua sendo o torcedor", disse Cuca após o empate desta quarta-feira.
A diretoria promoveu uma reunião na tarde desta quarta-feira para definir o futuro de Cuca no Flamengo. Depois das conversas, o presidente em exercício, Delair Dumbrosck, garantiu o comandante independente do resultado frente o Barueri.
A pressão da torcida pelos resultados e os protestos após a partida desta quarta-feira também são vistos como normais pelos jogadores do Flamengo. Ainda no gramado do Maracanã, o goleiro Bruno minimizou os gritos pela saída do treinador.
"É normal a cobrança da torcida que vem para nos apoiar. Quando não conseguimos o resultado, existe a pressão, pois o Flamengo é clube grande. O que nós conversamos no vestiário precisamos trazer para campo. Nem tudo está errado, mas tivemos um pouco de azar e fomos afoitos. Precisamos dar 110% em campo para conseguir os resultados", afirmou o goleiro.