Assassinado nesta quinta-feira no bairro do Ipiranga, em São Paulo, o corpo de Moacir Bianchi, um dos fundadores da torcida Mancha Verde - rebatizada posteriormente como Mancha Alviverde - foi enterrado nesta sexta-feira no cemitério do Jaraguá. Tanto o velório quanto o sepultamento foram marcados por muita tensão e revolta.
As pessoas presentes no último adeus ao também ex-presidente da Mancha Verde se mostraram bastante preocupados com os próximos dias, ainda que a organizada tenha decretado o encerramento das suas atividades por tempo indeterminado. Existe o temor de represálias e uma guerra entre membros da alas rivais da torcida palmeirense.
De acordo com relatos de quem acompanhou o velório, houve um princípio de confusão quando um dos integrantes da Mancha foi expulso do local depois de dar entrevistas para uma rede de TV que acompanhava o funeral, enquanto todos os outros torcedores se recusaram a falar com a imprensa.
O caixão de Moacir Bianchi foi coberto com uma bandeira da Mancha Verde no trajeto até o jazigo da própria torcida organizada, mas, a pedido da administração do cemitério do Jaraguá, ela foi retirada antes do enterro, já que não é permitido que objetos sejam colocados debaixo da terra.