Corinthians quer Ronaldo em campo no Mundial de Clubes

A ideia é fazer com que o Fenômeno atue por alguns minutos na estreia

Longe do peso ideal, Ronaldo ainda não sinalizou se aceitaria um possível convite para atuar no Mundial | Mauro Pimentel/Terra
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A diretoria do Corinthians quer Ronaldo no Mundial de Clubes da Fifa, no Japão. E não apenas para ser o embaixador do clube na competição. A ideia é fazer com que o Fenômeno atue por alguns minutos também na estreia, marcada para o dia 12 de dezembro.

Apesar da atual condição de aposentado do "Fenômeno", como é conhecido o jogador, parte da diretoria pretende colocá-lo em campo por um período curto no primeiro compromisso em terras asiáticas. A ideia ainda não é unanimidade no departamento de futebol profissional, mas os responsáveis pelo marketing estão convencidos de que seria uma "jogada de mestre", na qual traria benefício em diversas esferas.

A começar pela aproximação com os torcedores daquele país, que já demonstraram fanatismo pelo ex-camisa 9 da Seleção Brasileira, sentimento esse que explodiu após o pentacampeonato, em 2002. Na visão daqueles que defendem a ideia, o Corinthians passaria a ser visto de uma maneira bem mais carinhosa, arrastando a torcida de quem irá ao estádio ver os jogos.

Ronaldo também poderia ajudar o clube a combater a "síndrome de vira-lata", que tradicionalmente acontece com os representantes sul-americanos. Afinal, historicamente, os representantes europeus são bem mais paparicados, respeitados e adorados pelos japoneses, inclusive, pela imprensa local.

O presidente Mário Gobbi Filho sabe da intenção do departamento de marketing e do aval positivo de alguns dos seus diretores, mas ainda não está 100% convencido. Tite, por sua vez, será consultado nos próximos dias. A relação do treinador com Ronaldo é boa. Quem banca a ideia de levá-lo ao Japão aposta que haverá receptividade.

Ronaldo não sinalizou a ninguém que aceitaria um desafio desse. Aposentado desde fevereiro do ano passado, o ex-jogador está longe do seu ideal físico e vive uma intensa agenda fora de campo como empresário.

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