Corinthians acusa empresa de pirataria em seu uniforme

Corinthians pode receber indenização milionária de empresa carioca

O clube acusa de pirataria o grupo, que atua na confecção de roupas | Reprodução
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O Corinthians, após obter liminar favorável no mês de março, move processo contra a empresa carioca Braziline. O clube acusa de pirataria o grupo, que atua na confecção de roupas e similares, e cobra indenização milionária. O valor, calculado a partir de estimativa da 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, já se aproxima de R$ 7 milhões.

O clube acusa a empresa, com a qual tinha contrato até o fim de 2009, de seguir a comercialização de produtos com a marca do Corinthians até os dias atuais. Segundo a liminar obtida em março, a Braziline deveria pagar R$ 10 mil por dia. No próximo mês, se completam 700 dias desde o fim do vínculo, segundo o clube.

Em seu site, a Braziline continua com a exposição de produtos com a marca do Corinthians de forma inalterada. Segundo o site apurou, a empresa também lançou recentemente uma coleção que foi distribuída para uma grande rede de supermercados e expôs produtos corintianos em eventos e feiras.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o departamento jurídico corintiano se negou a conceder qualquer entrevista, mas afirmou de maneira enfática: "o contrato se encerrou há quase dois anos e eles continuam se utilizando de nossa marca. Isso configura pirataria".

Carlo Nunes Mossi, diretor da Braziline, manteve contato com a reportagem, por telefone, e alegou que os royalties referentes às vendas dos produtos continuam sendo repassados ao Corinthians. Carlo ainda afirmou que só concederia entrevista por e-mail, mas não enviou as respostas dentro de prazo combinado de aproximadamente 48 horas.

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