Nesta sexta-feira (10), a Fifa negou o pedido de interrupção da suspensão preventiva de 30 dias imposta ao atacante Paolo Guerrero após ele ter sido flagrado no exame antidoping na partida do Peru contra a Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.
Guerrero testou positivo para o uso da substância benzoilecgonina, presente na cocaína. Uma contraprova feita pelo jogador foi aberta hoje e deu positivo para a mesma substância. A Fifa marcou para o primeiro julgamento do caso para o próximo dia 30 de novembro, na Suiça.
Segundo a defesa, o metabólito benzoilecgonina, presente na cocaína, e encontrado na urina do centroavante do Flamengo é proveniente da folha de coca utilizada para chá consumido em diversos países da América do Sul. Os advogados apontam contaminação em um outro tipo de chá ingerido pelo jogador.
Pela punição, o atacante do Flamengo, que segue no Peru, só poderá treinar em separado do restante da equipe. O jogador, no entanto, pode frequentar as dependências do clube normalmente.