A delegação do Botafogo, equipe que já está com um pé na final da Libertadores, viajou nesta terça-feira(29) até o Uruguai para jogar a partida de volta contra o Peñarol, de quem venceu pelo placar de 5 a 0 ao jogar no Rio de Janeiro. Dentre muitos assuntos, uma polêmica nasceu quando um político uruguaio abriu um pedido para que torcedores do Botafogo não pudessem ir ao estádio, alegando que seria por motivos de segurança.
QUAL FOI A DECISÃO DA CONMEBOL E DO GOVERNO DO PAÍS?
Após o Ministério do Interior do Uruguai concordar com a realização da partida entre Peñarol e Botafogo sem a presença da torcida visitante, a Conmebol se manifestou exigindo que o mandante da partida apresentasse garantias de segurança para que os alvinegros possam comparecer ao Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu.
No comunicado enviado, a Conmebol reforça que o informe publicado pelo governo do Uruguai vai contra o regulamento da Libertadores, que exige uma antecedência de oito dias, além de destacar que, em outras ocasiões, o Ministério do Interior já classificou “jogos de alto risco” do Peñarol, que foi obrigado a tomar medidas de segurança e logística para realizar a partida conforme determina o regulamento geral da competição.
peñarol e sua fama merecida de "violento":
Na partida de ida da fase, na última semana, centenas de torcedores do Peñarol foram detidos por causarem um caos na cidade do Rio de Janeiro. O confronto acabou com a detenção de mais de 280 torcedores uruguaios após quiosques serem depredados e motos incendiadas, além de um ônibus dos estrangeiros.
Anteiormente, os torcedores já protagonizaram outras histórias violentas, como na partida das quartas de final da Libertadores contra o Flamengo, vencida por eles, por 1 a 0, quando se meteram em brigas com policiais do município. Em 2019, também ao jogar contra o Flamengo, um torcedor rubro-negro que veio do Espírito Santo morreu após ser agredido por uruguaios na orla de Copacabana.