O anúncio oficial ainda não foi feito, mas a Conmebol já trabalha com a Libertadores 2017 sem os times do México. A entidade sul-americana confirmou a decisão que vinha sendo divulgada por dirigentes de clubes mexicanos e agora planeja a redistribuição das vagas.
Os mexicanos criticaram as mudanças na Libertadores, destacando problemas para conciliar os calendários, além de insatisfação com a redistribuição de vagas. O México seguiria com três times, o Brasil subiria para sete, e a Argentina para seis.
Agora, a tendência é redistribuir essas três vagas do México para os países que não ganharam mais times na última alteração do regulamento. Brasil (duas vagas), Argentina, Chile e Colômbia (uma vaga cada) haviam sido os beneficiados. O martelo sobre este assunto deve ser batido em uma reunião da Conmebol nos dias 29 e 30 de novembro, em Montevidéu.
Na visão da cúpula da Conmebol, a decisão é boa esportivamente, mas ruim comercialmente, já que a competição perde visibilidade em mercados como México e dos Estados Unidos.
Presentes na Libertadores desde 1998, os mexicanos participaram do torneio com 18 clubes diferentes ao longo desses 18 anos. Nunca foram campeões, não tinham direito à vaga no Mundial de Clubes nem com título, mas chegaram a três finais, com o Cruz Azul, em 2001, Chivas, em 2010, e Tigres, 2015.