O Fla x Flu da noite dessa quarta-feira (27), foi marcado por um jogo pegado de início ao fim. O Flamengo se classificou para a decisão da taça Rio nos últimos minutos com um jogador a menos, após Bruno Henrique ser expulso ainda no primeiro tempo após uma falta violenta. Não foi uma vitória de técnica. Foi de raça.
Esse tipo de lance pode ocorrer acontecer em um jogo importante, como este, ou em um amistoso sem pretensões. O motivo pode ser vingança, acidente ou simplesmente um jogador louco com os nervos a flor da pele. O site inglês 101 Great Goals resolveu listar os lances e faltas mais violentos da história do futebol. As lesões causadas em algumas delas impressionam mais do que as próprias faltas.
O primeiro lance foi do volante Nigel De Jong, da Holanda, no volante Xabi Alonso, da Espanha, pela final da Copa do Mundo de 2010. O árbitro não deu nem amarelo ao holandês pelo lance.
Veja:
O meia Axel Witsel, do Standard Liège, no lateral Marcin Wasilewski, do Anderlecht, pelo Campeonato Belga 2009/10, onde recebeu suspensão de oito jogos. Wasilewski, que quebrou a tíbia e a fíbula, demorou oito meses para se recuperar.
O zagueiro Martin Taylor, do Birmingham foi responsável por uma entrada forte e, Eduardo da Silva, do Arsenal, no Campeonato Inglês 2007/08. O atacante brasileiro ficou um ano parado pela lesão nos ligamentos do tornozelo. Taylor foi suspenso por três jogos.
Era apenas um amistoso contra um time da segunda divisão, mas o atacante Mido, da seleção egípcia, em Mostafa Abdul-Rahim, do Al-E'lameyin, em 2004, teve de pagar a operação e os seis meses de tratamento do rival após sua falta.
Roy Keane, volante do Manchester United, em Alf Inge Haaland, meia do Manchester City, pela Liga Inglesa de 2000/01. Keane fez isso por vingança, pois Haaland o ofendeu após o mesmo Keane ter rompido os ligamentos do joelho de Haaland três anos antes.
Outra lance que ficou marcada na história foi o do zagueiro espanhol Andoni Goikoetxea, do Athletic Bilbao, contra Diego Maradona, do Barcelona, pelo Campeonato Espanhol de 1983/84. Maradona ficou fora por quase quatro meses.