Comparação revela um abismo entre Spider e Chris Weidman; luta será dia 28 de dezembro

Perto da nova colisão, cada detalhe dentro e fora do octógono deve pesar para a esperada revanche

Spider e Chris Weidman | Divulgação/UFC
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A derrota de Anderson Silva para o jovem Chris Weidman garantiu, além da revanche, que o abismo entre os lutadores fosse revelado, seja na carreira como profissional ou no histórico de vida. Perto da nova colisão, cada detalhe dentro e fora do octógono deve pesar para a esperada revanche, marcada para o próximo dia 28 de dezembro, no UFC 168.

Após ser superado pelo americano, o Spider brasileiro se isolou em Los Angeles, nos EUA, para buscar treinos de alto nível e ficar longe da cobrança dos fãs e mídia brasileira. De quebra, ele pôde ficar mais tempo perto da família e relembrar os tempos difíceis que passou na infância para poder se tornar um atleta de sucesso mundial e dar aos cinco filhos o que não teve quando era jovem.

Embora não venha de uma família rica, Weidman trilhou caminhos diferentes de Anderson durante sua infância. Apoiado em seu talento esportivo como wrestler e no modelo de ensino americano, o atleta completou o ensino superior e ostenta um diploma de psicologia, profissão que nunca desempenhou.

Depois de transitar por algumas modalidades de artes marciais como o taekwondo e kung fu, o Spider se encontrou no muay thai antes de migrar para o MMA na academia Chute Boxe e, posteriormente, na Team Nogueira. Atualmente, o atleta realiza seu camp com treinadores e sparrings selecionados a dedo.

Depois de acumular sucesso como wrestler, Weidman aprimorou o jiu-jitsu nas mãos do renomado brasileiro Renzo Gracie, dono da academia onde dividiu os tatames com os ex-campeões do UFC Georges St-Pierre, Matt Serra e Frankie Edgar

Dono de um currículo invejável com 33 vitórias e apenas cinco derrotas, Anderson Silva já era campeão do UFC há dois anos e quatro meses quando Weidman estreou como profissional em fevereiro de 2009.

Famoso e rico, o Spider divide seus treinos com inúmeros projetos paralelos em filmes, comercias e campanhas publicitárias que, aliados à rotina desgastante de treinos e períodos longe da família, seriam os grandes causadores da vontade de pendurar as luvas do maior nome da história do UFC.

Alheio ás vontades do brasileiro, o dez anos mais jovem Weidman ainda busca se afirmar como grande lutador e provar que o triunfo em julho não foi por acaso. Invicto após dez apresentações, o americano quebrou a banca ao protagonizar uma das maiores zebras da história do MMA mundial.

Em caso de vitória, Anderson, que acumula alguns dos maiores recordes históricos do octógono, pode parar de lutar e, caso ainda queira competir, teria a opção de abandonar o cinturão dos pesos médios (84 kg), fardo que o teria pressionado demais nos últimos anos.

Por sua vez, Weidman está longe de pensar em parar de lutar. Podendo viver apenas da luta há poucos meses, o atleta ainda tem inúmeros desafios na categoria, seja pelo cinturão ou não. Nomes como Vitor Belfort, Ronaldo "Jacaré", Lyoto Machida e Michael Bisping devem cruzar com o pupilo de Renzo no octógono em breve.

s fichas estão lançadas. Com objetivos, situações e causas distintas, Anderson Silva e Chris Weidman medem forças no próximo sábado (28), na luta principal do UFC 168, em noite que contará com a revanche entre Ronda Rousey e Miesha Tate, válida pelo título dos galos (61 kg), como co-main event.

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