"Marcelo é o melhor lateral esquerdo do mundo". Até dois anos atrás, esse rótulo acompanhava a maior parte dos comentários profissionais ou amadores ditos/escritos sobre o então titular inquestionável da seleção brasileira e do Real Madrid. Mas esses elogios ficaram no passado. Em 2019/2020, o camisa 12 já não faz mais parte das convocações de Tite e nem costuma figurar nas escalações para os jogos mais importantes do time espanhol. Com informações do UOL.
Por isso, será uma surpresa das grandes se o brasileiro aparecer na escalação do Real para o clássico contra o Barcelona, amanhã (1º), no Santiago Bernabéu, pela 26ª rodada do Campeonato Espanhol. Aos 31 anos, Marcelo só começou jogando em 15 dos 37 compromissos da equipe merengue nesta temporada. E uma parte considerável dessas escalações foi em jogos contra adversários mais fracos e em partidas de competições que estão longe de serem tratadas como prioridade.
O brasileiro foi titular nas três apresentações do Real na pouco prestigiada Copa do Rei, contra Unionistas, Zaragoza e Real Sociedad. Também atuou durante os 90 minutos nas duas últimas partidas do Espanhol, contra Celta e Levante. Em compensação, ficou de fora das três partidas mais difíceis deste começo de ano.
Nos dois encontros com o Atlético de Madri, um pela Supercopa e outro pela liga nacional, não saiu do banco, situação que se repetiu na derrota por 2 a 1 para o Manchester City, quarta-feira, pela Liga dos Campeões. A alegação do técnico Zinédine Zidane, que tem uma ótima relação com o jogador e o trata praticamente como um filho, é que a qualidade técnica de Marcelo já não consegue mais compensar as deficiências defensivas que ele sempre apresentou ao longo da carreira.
Mesmo jogando contra adversários mais fracos, o Real acaba tendo um desempenho defensivo pior quando decide utilizar o brasileiro.