A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu que a punição de Rogério Caboclo seria de 15 meses e será alterada e aumentada para 21 meses.
Antes, o dirigente ficaria afastado até setembro de 2022, agora, o afastamento permanecerá até março de 2023, acabando um mês antes do fim de seu mandato. Agora, após aceitar embargos de declaração apresentados pela defesa da funcionária da CBF que denunciou Caboclo, a instituição revisou a punição e publicou uma nova condenação na segunda-feira (20/09).
Assédio sexual
A CBF impôs que Rogério Caboclo havia tido uma conduta inapropriada. Inclusive o relator do caso chegou a afirmar que não havia como garantir que houve assédio sexual. Agora, com a revisão, o caso foi enquadrado como assédio.
Há cerca de três meses, a funcionária da CBF revelou sofrer assédio sexual e moral do presidente afastado. Em áudios gravados, Caboclo pergunta sobre relacionamentos da subordinada, detalhes da vida pessoal e se ela se masturbava.
A nova pena de Rogério Caboclo está sujeita à deliberação na Assembleia Geral da CBF, composta pelas federações estaduais.