Começa a luta pelo tri: Grêmio recebe o Universidad de Chile no Olímpico

Tricolor estreia no Grupo 7 às 21h50m em primeiro jogo contra chilenos na história da competição

Gremio Bi-campeão da Libertadores | Divulgação
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Ruy e Alex Mineiro foram dois dos reforços do clube visando principalmente à Libertadores A Conmebol deixou a cargo do Grêmio o último ato da primeira rodada da Libertadores. Todos estrearam, menos o clube gaúcho e seu adversário das 21h50m desta quarta-feira, o Universidad de Chile. Sem querer, a tabela faz quase uma reverência a um clube que nunca entra na competição continental para ser coadjuvante. Demorou, mas chegou a hora.

Uma hora esperada ansiosamente, com unhas roídas, pelos jogadores do Tricolor gaúcho. Começa no Olímpico a luta pelo tri da América. E começar bem é especialidade do clube gaúcho. Nas 11 estreias anteriores no torneio, foram sete vitórias, três empates e apenas uma derrota - para o Palmeiras, em 1995. Nas últimas cinco largadas, cinco vitórias. A sexta pode vir nesta quarta-feira, no primeiro jogo do Grêmio contra um time chileno na história da Libertadores.

A diretoria prevê pelo menos 35 mil pessoas no Monumental. Para quem não for ao estádio, o GLOBOESPORTE.COM conta tudo em detalhes no Tempo Real, lance a lance. A RBS TV mostra ao vivo para o Rio Grande do Sul. O SporTV exibe para todo o Brasil.

Nada vale mais em 2009 do que a Libertadores para o Grêmio. Gauchão e Campeonato Brasileiro, por mais importantes que sejam, ficam em segundo plano. Ser o melhor time do continente outra vez é a grande ambição do Tricolor, campeão em 1983 e 1995. Toda a preparação foi feita nesse sentido.

Para cumprir o objetivo, o Tricolor se reforçou. Buscou jogadores como Alex Mineiro, Herrera, Maxi López e Ruy. Por outro lado, perdeu Rafael Carioca, negociado, e Willian Magrão, lesionado. No Estadual, o time mostrou solidez, mas precisa melhorar para encarar a Libertadores. O grande teste começa contra o Universidad.

Celso Roth monta o time no 3-5-2, mesmo esquema do vice no Brasileirão. Adílson herdou a primeira função do meio, com Tcheco um pouco à frente, revezando-se com Souza na mescla das funções defensiva e ofensiva. Os avanços de Ruy pela ala direita são uma boa alternativa para a bola chegar aos pés de Jonas e Alex Mineiro, os responsáveis pelos gols. Na defesa, a aposta é na segurança do goleiro Victor e do zagueiro Réver.

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Richard Fausto/GLOBOESPORTE.COM

Roth, que escalou o time no 3-5-2, acha que a edição deste ano apresenta bom nível técnico O Grêmio tem um grupo calejado em Libertadores. Muitos disputaram o torneio e alguns até já o conquistaram, casos de Souza, Fábio Santos e Orteman. O time é considerado, entre os profissionais do Grêmio, superior ao do ano passado e até ao de 2007.

- O Grêmio está com um time mais técnico do que costuma ter em sua história. Precisamos ter aquela entrega que tínhamos em 2007. Essa é minha grande curiosidade: saber como será a competitividade do grupo - comentou o capitão Tcheco, único titular remanescente de dois anos atrás.

Tenho visto Libertadores muito competitivas, mas não tão boas tecnicamente. Neste ano, pelo que observei, está melhor"

A ideia é unir a técnica de boa parte do time a uma entrega incondicional dentro de campo. Os gremistas entendem que é a única forma de encarar uma competição que, na visão de Roth, está ainda mais complicada este ano.

- Tenho visto Libertadores muito competitivas, mas não tão boas tecnicamente. Neste ano, pelo que observei, está melhor. As equipes seguem combativas, mas com uma qualidade técnica superior - comentou o treinador.

O Grêmio está no Grupo 7 da Libertadores, que também conta com o Boyacá Chicó, da Colômbia, e o Aurora, da Bolívia. Depois de receber o Universidad, o Tricolor viajará para enfrentar os dois adversários. Os jogos serão em 11 e 25 de maio, respectivamente.

Adversário desfalcado

O Universidad de Chile trata o jogo contra o Grêmio como o mais difícil da primeira fase. O técnico uruguaio Sergio Markarián tem três desfalques na montagem do time. Ele perdeu Marco Estrada, destaque da equipe, e também seu substituto imediato, Sebastián Pardo, além do argentino Walter Montillo.

Nelson Cuevas, ex-Santos, é candidato a atuar no meio, mas a escalação dele não é garantida. O esquema é variável e pode migrar até para um 4-5-1, com apenas Olivera no ataque. La U, como é chamado o clube chileno, espera ter o apoio de aproximadamente 500 torcedores no Olímpico.

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