Sem brilho, Santos vence o Naviraiense-MS

Robinho, Neymar e Ganso, apagados, não conseguiram agradar

Santos venceu o Naviraiense-MS | Globo Esporte
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Não houve o show que a torcida de Campo Grande esperava. Longe disso. Sem brilho, com muitas dificuldades para tocar a bola, o Santos venceu o Naviraiense-MS por 1 a 0, nesta quarta-feira à noite, no estádio Morenão, na capital sul-mato-grossense, e terá de receber o time no próximo dia 10, na Vila Belmiro, no jogo de volta pela primeira fase da Copa do Brasil . O Peixe jogará por um empate. Robinho, Neymar e Ganso, apagados, não conseguiram agradar.

Se os santistas se decepcionaram com a vitória magra, a modesta equipe de Naviraí comemorou o resultado. Os jogadores terão a chance de conhecer a Vila e ainda ganharão R$ 1 mil. Esse era o prêmio prometido pelos dirigentes do clube a cada atleta caso eles forçassem o segundo jogo. Ao apito final, todos vibraram como se tivessem vencido o Peixe.

Gramado ruim e gols perdidos

Não foi o passeio que a torcida do Santos esperava. Embora tenha dominado a primeira etapa, a equipe alvinegra perdeu boas chances. Mais difícil que a marcação do Naviraiense foi o estado do gramado. O campo, muito irregular, dificultou demais o toque da equipe santista. A bola quicava demais e dificultava até o domínio.

Mais na base da empolgação, o time da casa ameaçou primeiro. Aos 5, Biro cobrou falta com força. Felipe defendeu no susto. A bola subiu e foi retirada pela zaga do Peixe. A partir daí, só deu Peixe. Aos 19, Neymar entrou livre pela esquerda e só rolou para o meio. André faria o gol se não tivesse chegado atrasado.

Aos 20, André entrou livre pela direita e chutou cruzado. A bola, rasteira, passou à esquerda, bem perto da trave. Robinho voltava bastante para buscar o jogo, mas teve dificuldades para dominar a bola. Na saída do intervalo, o Rei das Pedaladas reclamou do gramado.

O Naviraiense, por sua vez, buscou marcar muito. Todos os seus jogadores, inclusive o atacante Cristiano, voltavam para o campo de defesa para tentar marcar os santistas. Jogaram duro e fizeram algumas faltas. Nenhuma desleal. Quando conseguia recuperar a posse de bola, a equipe tentava se lançar aos contra-ataques.

Reservas resolvem

O jogo no segundo tempo se manteve igual. Com o Santos dominando a posse de bola, mas sem conseguir trocar passes. Os jogadores apresentavam enorme dificuldade para tocar a bola. O Naviraiense, retraído, só esperava a chance de um contra-ataque, que não vinha.

Vendo que seu time não andava, o técnico Dorival Júnior resolveu mexer. Aos 14, tirou Robinho, muito apagado, e colocou Madson. No minuto seguinte, André saiu para a entrada de Zé Eduardo. Com essas mudanças o Peixe melhorou, mas pouco. Os dois que entraram criaram as melhores chances de gol do time.

Zé Eduardo, logo aos 16, em seu primeiro lance, entrou pela esquerda e acertou uma bomba de canhota. O goleiro Aldo fez grande defesa. Mais tarde, aos 34, Madson entrou livre pela direita e mandou uma bomba de pé direito, mas mandou por cima.

O Naviraiense chegou apenas uma vez perto do gol de Felipe. E levou perigo. Biro aproveitou-se de um cochilo da zaga santista e avançou pela direita. Chutou rasteiro e o goleiro santista defendeu com o pé. Foi a única escapada da equipe da casa.

No mais, só deu Santos. Ainda que meio sem jeito, atrapalhando-se com o domínio, pois o estado do gramado só piorava, o Peixe acabou cercando o Naviraiense por todos os lados. Como estava difícil para entrar tocando, o jeito foi tentar em bolas paradas. E foi assim que veio o gol santista. Aos 36, Madson cobrou falta pela direita e Marquinhos, que havia entrado oito minutos antes, no lugar de Maranhão, subiu de cabeça e estufou a rede. O Peixe poderia ter matado o jogo da volta, mas Aldo garantiu a viagem a Santos ao salvar uma cabeçada de Durval, aos 48.

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