Imersa na polêmica envolvendo seu principal jogador, em uma semana em que até a polícia marcou presença na Granja Comary, centro de treinamento da CBF, a Seleção Brasileira entra em campo às 21h30 desta quarta, 5, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, contra o Catar, em preparação para a Copa América. Envolvido em uma denúncia de estupro, Neymar foi bancado na equipe titular pelo técnico Tite.
A presença do jogador na partida e no elenco, aliás, é bancada também pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo, que descartou nesta terça-feira a possibilidade de Neymar ser cortado do grupo que vai disputar a Copa América no País a partir do próximo dia 14. O dirigente ainda declarou que tem total confiança no atacante do Paris Saint-Germain e também na sua defesa neste caso.
"Não há expectativa alguma de que o Neymar não esteja na seleção. Estamos acompanhando atentamente com total confiança no Neymar", afirmou o dirigente, em entrevista ao SporTV em Paris, onde se encontrava nesta terça-feira para participar do Congresso da Fifa.
Assim, o presidente da CBF adotou um discurso parecido ao de Tite, que na segunda-feira declarara que não poderia "julgar" Neymar, mas que o atacante sempre foi "leal" em todos os assuntos pessoais com os quais eles lidaram na equipe.
Caboclo também explicou que após a revelação da denúncia contra Neymar, no último fim de semana, conversou com Neymar da Silva Santos, o pai do jogador, mas não diretamente com o atleta do PSG. "Eu tenho conversado com os advogados, com o pai e dado o apoio que a CBF tem de dar. Ele está muito bem amparado", acrescentou.
O presidente da CBF também assegurou que a seleção está "blindada" ao clima externo envolvendo a acusação contra o Neymar, algo fundamental, em sua avaliação para o Brasil ter êxito na disputa da Copa América. E garantiu que a sua gestão lida com a situação com tranquilidade.