Com Neymar na torcida, Santos vence Goiás e conquista Copinha

Peixe faz 3 a 1 no Esmeraldino e consegue seu segundo título da competição.

Giva, Cittadini e Leandrinho festejam gol do título. | Globoesporte.com
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A garotada do Santos voltou a fazer bonito. Nesta sexta-feira, os Meninos da Vila conquistaram pela segunda vez o título da Copa São Paulo de Futebol Junior. Embalado por Neilton, o "clone" de Neymar?, com os gols do artilheiro Giva, a qualidade do meia Léo Cittadini, a segurança dos zagueiros Wallace e Jubal e as ótimas defesas de Gabriel Gasparotto, o Peixe fez 3 a 1 no Goiás e venceu a competição de forma invicta. De um camarote no Pacaembu, Neymar curtiu tudo. Nos minutos finais, desceu ao gramado para participar da festa.

Na fase de grupos, os santistas conquistaram duas vitórias e um empate. Já na segunda fase, o Peixe passou por Náutico (5 a 1). Nas oitavas e quartas de final, a equipe se classificou nos pênaltis. Vagas conquistadas diante do Grêmio Osasco-SP (1 a 1 no tempo normal e 4 a 3 nas penalidades) e Audax-SP (1 a 1 nos 90 minutos e 4 a 3 nas penalidades). Na semifinal, em noite inspirada de Neilton, o Peixe venceu o rival Palmeiras por 3 a 2.

O Peixe voltou a ser campeão da Copinha depois de 29 anos. A última conquista foi em 1984.

Peixe em cima

A atuação e os três gols na semifinal diante do Palmeiras credenciaram Neilton, que era reserva, para o time titular do Santos na decisão diante do Goiás. Com o "clone" de Neymar ao lado de Giva no ataque, o Peixe dominou grande parte do primeiro tempo. Com um toque de bola envolvente, mesclando a cadência de Léo Cittadini e os passes mais rápidos de Pedro Castro, o Alvinegro criou lances de perigo desde o início.

O único problema para a equipe da Vila Belmiro era acertar o último passe. Por mais que não encontrassem dificuldades para chegar à área do Goiás, os santistas tiveram poucas chances claras de concluir as jogadas no início. Os lances mais agudos surgiram de arremates de longe. Mesmo assim, o goleiro alviverde Paulo Henrique quase não teve trabalho até o metade do primeiro tempo.

Do outro lado, o Goiás praticamente não jogou. Visivelmente nervoso, o Esmeraldino não conseguia ficar com a bola nos pés. Nos poucos momentos em que teve a posse, os passes errados atrapalharam o time na tentativa de crescer na partida.

Mesmo em um momento mais equilibrado da partida, quando o Goiás, começava a se assentar, o Peixe marcou dois gols em dois minutos. O primeiro saiu após cobrança de pênalti de Pedro Castro, ao 35 minutos. Allef derrubou Emerson dentro da área e o árbitro assinalou a infração. Ainda sob o baque do primeiro gol, o Goiás levou o segundo. Aos 37, Felipe errou na saída de bola e deu o contra-ataque para Neilton, que invadiu a área e mandar por cobertura. Lance digno de Neymar, que assistia à partida em um camarote no Pacaembu.

Goiás assusta, mas Giva garante

O Goiás voltou melhor à segunda etapa. Uma alteração do técnico Augusto César surtiu efeito logo aos três minutos. Arthur, que entrou no lugar de Allef no intervalo, diminuiu o placar. O meia recebeu na entrada da grande área, ajeitou pela direita e chutou cruzado sem dar chance para Gabriel Gasparotto.

Depois do gol, o Goiás seguiu animado e adiantou ainda mais a marcação, algo que não fez ao longo de toda a primeira etapa. Em cima do Peixe, a equipe de Goiânia perdeu a oportunidade de igualar o placar ainda aos 8 minutos. Wallace derrubou Erik na grande área e o árbitro Leonardo Ferreira Limar marcou a penalidade. Liniker, porém, bateu para fora.

Depois da chance desperdiçada pelo Goiás, o Santos deixou a partida novamente equilibrada. O abatimento dos esmeraldinos ficou claro, e o Peixe se aproveitou. Novamente com os lances rápidos, a equipe da Vila Belmiro passou a ficar mais tempo no campo de ataque. Após boa tabela com Neilton, Giva invadiu a área e não teve dificuldades para bater na saída do goleiro: 3 a 1 para o Alvinegro, aos 17 minutos.

Após o gol, foi a vez de o Peixe recuar. Erik e Paulo deram trabalho para Gabriel Gasparotto, que teve de trabalhar. Mas depois de oportunidades desperdiçadas pelo Goias, a partida voltou ao normal para o Santos. Com o jogo e o adversário sob controle, o Santos passou a cadenciar o jogo, esperando o tempo passar até o apito final e a festa pela conquista.

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