A seleção brasileira de vôlei passou por uma dificuldade ao enfrentar a Coreia do Sul e foi por conta disso que o técnico Bernardinho deu um 'puxão de orelhas' na equipe pela falta de paciência. Por falta dela, o Brasil perdeu dois sets. Nesta quinta-feira, o teste será contra a China, um time ainda mais alto e veloz. E o simples fato de não ter muito a perder preocupa ainda mais.
Ao contrário da seleção, que venceu todas os seus seis jogos no Mundial da Polônia e lidera o Grupo F, o adversário só tem dois triunfos na campanha - ambos na fase anterior - e se encontra na lanterna.- Preocupa porque é uma equipe asiática, e nós jogamos mal contra a Coreia. Eles têm um bom serviço, são consistentes e jogam rápido. Ainda estou preocupado, sempre preocupado. Murilo também saiu sentindo dores na coxa... - disse Bernardinho, relembrando o encontro na Copa do Mundo de 2011, no qual foi preciso o tie-break para conseguir bater os chineses. Embora não tenham muitas referências sobre o próximo rival, os jogadores sabem que não terão espaço para cometer muitas falhas.
- Não temos ninguém que tenha jogado em algum time lá, como tivemos o (Leandro) Vissotto quando enfrentamos a Coreia do Sul. Aquele mix de sensação que vivemos contra os sul-coreanos vai servir de exemplo para esta partida. Não tem mais time bobo no vôlei. Eles não têm muito a perder e nós, vencendo, damos um belo passo em direção à classificação para a próxima fase - afirmou Rapha, que atuou como titular naquele jogo, substituindo Bruninho, então machucado.
Lucão ganhou descanso, mas garante ter tirado lições daquele episódio também. - A China está um pouco acima da Coreia em poderio físico. São jogadores mais altos. É uma equipe com um bom bloqueio. A partir de agora não tem time mais ou menos. Todos têm qualidades. Então, temos que entrar 100% focados - finalizou.
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