Das quatro medalhas de ouro do Brasil nas Olimpíadas de Tóquio, três vieram com mulheres. A mais recente delas, com Ana Marcela Cunha nos 10km na prova de maratona aquática, na manhã desta quarta-feira, na marina de Odaiba. Além de Ana Marcela Cunha, a ginasta Rebeca Andrade e a dupla de velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze também foram ao alto do pódio no Japão.
Do total de 15 medalhas conquistadas, sete foram com o naipe feminino – e há mais uma garantida com Bia Ferreira no boxe, a oitava. Uma representação muito relevante do poder das mulheres na delegação nacional dentro dos Jogos Olímpicos com mais presença feminina em todos os tempos.
O país começou a participar das Olimpíadas em Antuérpia 1920, mas só com homens. A estreia “delas” se deu apenas em 1932, com a nadadora Maria Lenk. Medalha saiu apenas em Atlanta 1996. Desde então, no entanto, elas nunca mais pararam.
- Sou motivada a provocações, guardo as coisas. Alguns lugares não me colocaram no pódio, outros me colocaram em segundo, outros em terceira, mas nenhum como campeã olímpica. Aqui vai minha resposta. A medalha como material representa muito, mas a conquista e a glória de ser campeã olímpica ficam para sempre. Na história da maratona aquática e na história do Brasil – disse a nadadora baiana.