O alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca, de 87 anos, foi reeleito neste domingo,10, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) até 2025.
A chapa da situação, com Radamés Lattari como vice, recebeu 151 votos, contra 96 da oposição, com a chapa de Marco Túlio Teixeira e Serginho Escadinh
Marco Túlio foi apoiado por Ari Graça ambos ex-presidente, afastado por corrupção na Confederação. Marco Túlio Texeira tinha ainda como cabo eleitoral o ex-senador e atual deputado federal Aécio Neves.
A vitória do alagoano Toroca é fruto da qualidade e da eficácia de sua gestão como presidente da CBV. Com a reeleição, Toroca se consagra, desta forma, como um dos mais importantes dirigentes da Confederação Brasileira de Voleibol, merecidamente. Mais do que isso: a vitória fez de Toroca uma lenda na CBV e no voleybol brasileiro.
O alagoano liderou a chapa Tradição, Ética e Inovação. A eleição contou com a votação de jogadores, representantes das federações e clubes, além de medalhistas olímpicos selecionados.
O processo – A eleição foi praticamente definida com as federações, que abriram a votação, feita presencialmente, em um hotel no Rio de Janeiro, ou por declaração oral através de um programa de vídeo-conferência. Foram 21 votos para a situação, com peso 6, apenas um a menos do que era necessário para sacramentar o campeão. Na totalização, são 126, bem perto dos 129 necessários para a vitória.
Das 27 federações, todas as das Regiões Norte e Nordeste votaram na atual gestão da CBV, presidida por Toroca. Do Centro-Oeste, apenas o Distrito Federal apoiou a oposição. Entre os estados do Sul e Sudeste, Rio de Janeiro e Santa Catarina fecharam com a situação. São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná escolheram a outra chapa.
O Espírito Santo, que apoiava a oposição, não pôde votar. Segundo a Comissão Eleitoral, por não estar com a situação regularizada para participação na Assembleia.
Já as atuais comissões nacionais da CBV de vôlei de quadra, formadas por Rapha, levantador do EMS/Taubaté, Amanda, do Sesc RJ Flamengo, e de praia (Emanuel e Harley) votaram na oposição. Esses votos, assim como os das federações, tinham peso 6.
Entre os clubes, com a ausência do Sesi, seis votos (peso 1) foram pela mudança (Sada Cruzeiro, Minas, Taubaté, Praia Clube, Brasília, Guarulhos) e dois pela continuidade (Sesc RJ Flamengo e Pinheiros). Entre os oito atletas olímpicos, unanimidade com escolha da oposição. Os outros 54 votos das comissões estaduais de quadra e praia (alguns estiverem ausentes) ficaram bem divididos.
Fonte: CBV