A saída de Enner Valencia para o Pachuca, do México, simboliza mais um capítulo na profunda reformulação pela qual o Internacional tem passado nos últimos meses. O atacante equatoriano é o 11º jogador a deixar o elenco colorado em pouco mais de 70 dias. A movimentação não rendeu dinheiro diretamente aos cofres do clube, mas representou um importante alívio financeiro: o Inter deixará de pagar cerca de 2 milhões de euros (aproximadamente R$12,7 milhões) até o fim do contrato que iria até junho de 2026. Só com a saída de Valencia, a economia mensal é de R$2,6 milhões.
Além dele, outros nomes como Nathan, Rogel, Kaique Rocha, Ramon, Diego Rosa, Fernando, Lucca, Wesley, Henrique Menke e Gabriel Carvalho também se despediram do Beira-Rio. Com isso, a folha salarial caiu de R$14,5 milhões para cerca de R$11,9 milhões. A redução, no entanto, foi parcialmente compensada pelas contratações de Alan Benítez, Richard e Alan Rodríguez, além de reajustes salariais para jogadores como Anthoni e Aguirre.
Outras movimentações recentes do Inter incluem a venda de Matheus Dias ao Nacional, de Portugal, e o repasse de Gabriel Barros ao Botafogo-SP. Já o atacante Alemão, que ainda tinha 30% dos direitos vinculados ao clube gaúcho, foi negociado pelo Pachuca ao Rayo Vallecano, da Espanha.
Sem o camisa 13, o Internacional tenta reorganizar seu elenco e reencontrar o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro. Atualmente, ocupa a 10ª posição na tabela, com 27 pontos, oito a menos que o Mirassol, sexto colocado e último dentro da zona de classificação para a Libertadores.