O atual campeão dos pesos-médios do UFC, Chris Weidman, ganhou o prêmio de Lutador do Ano no World MMA Awards, o "Oscar do MMA", na noite de sexta-feira. No tapete vermelho do evento, todavia, o americano mostrou já estar de olho em seu próximo desafio: sua segunda defesa de cinturão, contra Vitor Belfort, no evento principal do UFC 173, em 24 de maio, em Las Vegas.
- É um grande desafio, é uma pessoa completamente diferente do Anderson Silva. Ele é mais baixo, mas é mais poderoso, é completo... Ele tem muita experiência, é confiante. Vai ser um desafio duro e eu estou empolgado para ir lá e lutar. E eu quero ir lá e dominar, eu não quero vencer por vencer. Eu quero provar para ele que sou muito melhor do que ele - disse Weidman.
A luta contra Belfort será a primeira do americano após dois combates contra Anderson Silva, que reinou sobre a divisão por quase sete anos e teve uma revanche imediata após ser derrotado por Weidman em julho de 2013. Em dezembro do mesmo ano, o nova-iorquino obteve nova vitória por nocaute técnico, quando o brasileiro se lesionou ao dar um chute e ser incapaz de continuar. O campeão disse sentir um pouco de dificuldade em seguir adiante após duas lutas memoráveis.
- É quase triste. Eu já comecei a visualizar a minha luta contra o Vitor, e eu me sinto mal, não gosto de deixar o Anderson Silva para trás nos meus sonhos. Então, estou muito triste, sabe? Foi o momento da minha vida enfrentar o Anderson Silva. Ele é um dos caras nos quais me inspirei por muito tempo e é um pouco triste seguir adiante - afirmou.
Weidman também admitiu que deve ter lutadores brasileiros pela frente por um bom tempo. Depois de vencer Anderson duas vezes, ele tem Belfort pela frente em seguida. O presidente do UFC, Dana White, declarou recentemente que Lyoto Machida seria o próximo da fila se derrotar Gegard Mousasi no UFC: Machida x Mousasi, no próximo sábado, em Jaraguá do Sul, e Ronaldo Jacaré também está bem cotado na categoria - é o terceiro colocado no ranking do Ultimate.
- Há um monte de brasileiros bons na minha divisão, são grandes desafios e eu terei que passar por eles. Não há outro caminho para mim. Eu amo o Brasil, mas terei que passar por todos eles, me desculpem - declarou Weidman.