Dois minutos. Esse foi o tempo necessário para o primeiro susto da era Eutrópio na Chape. Com Apodi e Seijas, o lado direito ficava mais ofensivo, mas também frágil. E Sidcley logo mostrou ao driblar o venezuelano e tirar de Jandrei: 1 a 0. O domingo de sol com bom público, entretanto, não acabava por ali na Arena Condá, e o Verdão se reorganizou e foi ao ataque. Foram praticamente 43 minutos no campo ofensivo. O empate veio rápido, com Lucas Marques, em chutaço da entrada da área aos 16. O volante, por sinal, era o destaque do time. Se desdobrava para cobrir os espaços na direita e ia ao ataque para acertar o travessão. Na esquerda, Mineiro também aproximava bem de Reinaldo e Arthur, e a Chape, quase sempre em superioridade numérica perto da bola, pressionava. O Atlético-PR conseguiu segurar o empate até o intervalo.
O Furacão voltou diferente no intervalo. A entrada de Eduardo no lugar de Rosseto foi suficiente para fazer o time respirar e equilibrar as ações. Com mais posse de bola, os visitantes rondavam a área adversária e defendiam bem, obrigando a Chape a apelar para chutes de longe. A torcida local começou a ficar impaciente, e o jogo aberto. Arthur Caike obrigava Weverton a mostrar segurança com arremates da entrada da área, Douglas Coutinho transformou Weverton em herói ao desperdiçar contragolpe. Em queda livre e jogando em casa, a Chape foi quem se arriscou mais nos minutos final. Nada suficiente para merecer a vitória. Segue o jejum.