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Chamado de “burro” no Maracanã, Renato Gaúcho pede demissão do Fluminense

O treinador afirmou que sua saída não tem relação com má fase. Pelo contrário, destacou o desempenho do clube em outras frentes.

Renato Gaúcho em Fluminense x Lanús | Foto: André Durão
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O empate em 1 a 1 com o Lanús, no Maracanã, selou a eliminação do Fluminense da Copa Sul-Americana e também a saída de Renato Gaúcho do comando técnico. O anúncio surpreendeu: veio apenas na última resposta da coletiva pós-jogo, depois de 17 minutos de entrevista.

Renato começou respondendo normalmente às perguntas, até que revelou a decisão: "Eu acabei, antes de vir para cá, de pedir demissão para o presidente. A partir de agora vai estar outro cara aqui. Quero ver se ele vai colocar o time que o torcedor quer ou o time da cabeça dele."

O treinador afirmou que sua saída não tem relação com má fase. Pelo contrário, destacou o desempenho do clube em outras frentes: "Infelizmente saímos hoje de uma competição, mas estamos muito bem no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. Como o Fluminense está bem, vou sair para descansar a cabeça."

Críticas da torcida e guerra com redes sociais

O clima já estava pesado. No Maracanã, Renato foi xingado e chamado de “burro” pela torcida tricolor. Na coletiva, desabafou sobre a pressão que vinha sentindo, especialmente nas redes sociais:

"Hoje em dia no futebol nada mais me surpreende. Todo mundo é treinador. Acabou o futebol por causa das redes sociais. Hoje é uma guerra de críticas: quando perde, ninguém presta".

Quem assume agora?

Com a saída de Renato e de seus auxiliares, Alexandre Mendes e Marcelo Salles, o comando interino fica com Marcão, auxiliar permanente do clube. O próximo desafio já tem data: domingo, no clássico contra o Botafogo, também no Maracanã, pelo Brasileirão.

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