CBF bate de frente e acusa auxiliar do Palmeiras de xenofobia

A CBF apontou a entrevista de João ser um “festival de grosserias”, sendo uma possibilidade de descredibilizar o Brasileirão em âmbito internacional.

CBF bate de frente com auxiliar do Palmeiras e acusa-o de xenofobia | Reprodução/Cesar Greco/Palmeiras
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A CBF bateu de frente com o auxiliar do Palmeiras, João Martins, respondendo as declarações proferidas neste domingo (02), que considerou xenófobas. O substituto de Abel Ferreira, contestando a arbitragem, descreveu que “é ruim para o sistema” o clube conquistar o Campeonato Brasileiro por duas vezes seguidas.

Por meio de nota, a CBF apontou a entrevista de João ser um “festival de grosserias”, sendo uma possibilidade, através da xenofobia, de descredibilizar o Brasileirão em âmbito internacional. A entidade deve acionar o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para que sejam esclarecidas as insinuações.

As afirmações, tidas como xenófobas, ocorreram após a partida que terminou 2 a 2, entre Athletico Paranaense e Palmeiras, na Arena da Baixada. João Martins, comandando o elenco principal em campo, se mostrou irritado com a marcação da arbitragem. Em nota, o clube rebateu as acusações da CBF.

Entre as reclamações mais ferrenhas, direcionavam ao pênalti sofrido por Endrick, no qual Zé Ivaldo deveria ter sido expulso. O zagueiro do Athletico recebeu somente o cartão amarelo. O lance levou indignação ao Palmeiras e, segundo o auxiliar, afetou o seguimento da partida com o pênalti de Garcia, gerando o segundo cartão amarelo e a expulsão do lateral-direito.

“Ainda bem que sou eu hoje aqui. Nós entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem de que é o mais competitivo do mundo porque ganham vários. Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar. Foi mais uma vez o que se passou hoje. É ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos”, disse João Martins.

João Martins concordou com a marcação, porém expressou críticas contundentes em relação à primeira advertência ao jogador, que ele descreveu como "absolutamente surpreendente". Infelizmente, sua entrevista foi abruptamente interrompida pelo diretor de futebol Anderson Barros. “Deu amarelo ao Garcia por atrasar um lateral. Inacreditável. O Brasil é especialista em perder tempo. Por isso na Europa não se vê jogos do Brasil”.

A CBF afirmou que o comportamento do jogador brasileiro "não condiz com a realidade", considerando que o Brasil é o país com o maior número de jogadores atuando no exterior, inclusive na seleção portuguesa.

meionorte.com

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