A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) apresentará, nesta sexta-feira (22), ao Conselho Técnico da Série A do Campeonato Brasileiro uma série de propostas para garantir avanços na organização e nos níveis técnico e disciplinar da competição. “Queremos elevar o patamar do Campeonato Brasileiro”, diz Rogério Caboclo, diretor executivo de Gestão da CBF. “Para isso, apresentaremos aos clubes uma pauta integrada, que passa pela arbitragem, pelos aspectos técnicos das partidas e pelo público nos estádios”.
O primeiro ponto da pauta é a adoção do árbitro de vídeo (VAR) nas 380 partidas do Brasileirão. A CBF assumirá, integralmente, os custos com tecnologia e infraestrutura, cabendo aos clubes apenas o pagamento das despesas com o capital humano, como ocorre, tradicionalmente, com as equipes de arbitragem.
A CBF vai fazer este ano uma campanha educativa em todas as competições nacionais pelo respeito à arbitragem e às regras do jogo. O objetivo é garantir mais tempo de bola rolando, menos punições disciplinares e um melhor produto para o público.
Outra proposta importante será a limitação nas trocas de treinadores. A CBF proporá aos clubes que possa ser feita apenas uma mudança de técnico durante a disputa da Série A. “Essa medida vai ajudar os clubes a racionalizarem sua gestão e a médio prazo permitirá a redução de custos”, afirma Rogério Caboclo.
A CBF proporá também a limitação do número de atletas inscritos a 40. “O número foi obtido depois de um levantamento estatístico sobre quantos jogadores foram utilizados em média pelas equipes, nas últimas edições do campeonato”, explica o diretor de Competições da entidade, Manoel Flores.
O campeão da Série A deste ano já abrirá 2020 disputando um título. No ano que vem, a temporada do futebol brasileiro começará com a disputa da Supercopa do Brasil, entre o vencedor do Brasileirão e o campeão da Copa do Brasil. Será uma disputa em jogo único, em local, previamente, definido.
Será apresentado aos clubes um projeto para aumentar o público no campeonato. São propostas para reduzir a capacidade ociosa dos estádios e ampliar a média de presença, que já foi recorde na edição de 2018.
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