O tricampeonato paulista e o título brasileiro logo no primeiro ano como técnico do Corinthians deram a Carille um crédito que poucos profissionais já experimentaram no Timão.
Só que a volta com status de salvador, depois da rápida passagem pelo futebol árabe, e a contratação de uma dezena de reforços elevaram as expectativas sobre como seria o Corinthians nessa temporada. E Carille tratou de inflar o otimismo da Fiel ao constatar que teria um grupo com muito mais opções do que aquele de 2017.
Foi a primeira cilada em que o técnico se enfiou. O fraco futebol apresentado, apesar do título paulista, os poucos gols marcados, a frustração com o desempenho da maioria dos reforços, tudo isso gerou cobranças sobre o novo Corinthians.
Sem conseguir arrumar o time à maneira que ele gostaria, o técnico tratou de prometer que depois da parada no Brasileirão tudo vai ser diferente, porque enfim ele terá tempo para deixar o Corinthians do jeito que a Fiel gosta.
Sustentado pelo passado e apostando no futuro, Carille vira refém do presente e pode ter criado uma nova armadilha, que pode ser fatal se os resultados não aparecerem depois da Copa América.