Quando embarcou para Londres, Arthur Zanetti já tinha uma missão para a volta. Sem saber o que a capital britânica lhe reservava, o ginasta queria deixar a experiência de disputar os Jogos Olímpicos marcada na pele. Depois de voltar com um ouro olímpico pela performance nas argolas, soube exatamente o que fazer. Nas férias de fim de ano, Zanetti tatuou a medalha em seu abdômen. E ficou feliz com o resultado
- Quando eu fui para as Olimpíadas, eu disse que queria voltar e fazer alguma coisa que simbolizasse os Jogos porque não é toda hora que você consegue ir. E ainda tive a alegria de conquistar uma medalha. Todo mundo dizia para eu tatuar os anéis olímpicos, mas todo mundo faz isso. Fiz diferente e tatuei a medalha. E gostei muito, ficou perfeita.
O resultado agradou tanto que Zanetti cogita, quem sabe, uma nova. No caminho para os Jogos do Rio de Janeiro, de 2016, o ginasta pensa em também deixar a ocasião marcada.
- Seria legal, né? Quem sabe... Vamos ver até lá.
Depois das férias, Zanetti trabalha duro para recuperar seu ritmo. No fim deste mês, ele retorna às competições para a disputa da etapa de Doha da Copa do Mundo.
- A preparação está boa. Já estamos fazendo treino estilo competição, está dando para perceber como as séries estão saindo. Lógico, com alguma dificuldade ainda por ser começo de ano. Mas acho que na próxima competição a série já vai estar boa.
O maior problema, ele diz, é suportar as dores. Fora de ritmo, ele luta para recuperar a melhor forma o mais rápido possível.
- Eu ainda sinto um pouco de dor, mas é normal. Nesse começo de ano, não precisa ser um pico de treinos tão alto para poder aguentar o resto do ano. Mas estou tranquilo. As dores não estão me limitando em nada e estou conseguindo treinar bem.