São três anos sem vitórias e um insistente domínio de quenianos. Em sua 86ª edição, a São Silvestre se apresenta aos brasileiros como mais uma chance de trazer a vitória novamente para casa. No masculino, os dois últimos campeões, Franck Caldeira (2006) e Marílson Gomes dos Santos (2003 e 2005) tentarão alcançar o feito nesta sexta-feira. Entre as mulheres, desfalcadas de Lucélia Peres, vencedora em 2006, e de Maria Zeferina Baldaia, ouro em 2001, as esperanças são Edielza Alves, Marily dos Santos e Marizete Resende.
A largada da prova feminina será às 16h30m e a masculina às 16h47m, com transmissão ao vivo da Rede Globo. Antes, terão as corridas dos cadeirantes, a partir de 14h45m, e de outros participantes com deficiências, às 14h50m. A previsão é de pancadas de chuvas na parte da tarde.
Entre os estrangeiros, James Kwambai, vencedor das duas últimas edições, é o franco favorito da prova masculina. Na feminina, a atual campeã da prova, Pesalia Chepkorir, pediu dispensa por estar grávida. Campeã em 2007, Alice Timbilili assume a posição de corredora a ser batida.
De volta à prova após quatro anos, Marílson confia em um bom retorno. Com saudades da principal corrida brasileira, o bicampeão afirma que tem chances de acabar com o jejum brasileiro.
- A volta foi uma decisão conjunta com o meu técnico. Depois da maratona de Nova York, tive um bom retorno, sem lesão, diferentemente dos outros anos. Tive uma recuperação mais rápida. Então, a expectativa é boa.
Para o brasileiro, o nível atual é o maior dos últimos anos.
- Acredito que vai ser a prova mais forte dos últimos anos. São atletas muito fortes participando, todos muito rápidos. Vai ser uma prova muito difícil. A verdade é essa. Vou chegar em uma boa condição, como em 2003 e 2005.
Último campeão do país, Franck Caldeira assume não estar em sua melhor condição. Durante o ano, sofreu com a perda da mãe, mas está recuperado do baque. Para a prova desta sexta, aposta em uma corrida inteligente.