A Seleção Brasileira, sob o comando interino de Ramon Menezes, levou a pior nesta terça-feira (20), contra Senegal. Os canarinhos conseguiram marcar o primeiro gol, mas acabou sofrendo a virada e saiu derrotado do Estádio José Alvalade, em Lisboa, com um placar final de 4 a 2. Habib Diallo, Marquinhos (contra) e Mané (duas vezes) foram os donos dos gols da seleção senegalesa, e no lado oposto marcaram Lucas Paquetá e Marquinhos.
Este foi o último confronto da Seleção Brasileira antes do início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, as quais terão início em setembro. A equipe brasileira deve fazer sua estreia na competição contra a Bolívia, em casa, e posteriormente enfrentará o Peru fora de seus domínios.
O jogo
A Seleção Brasileira iniciou o jogo com uma estratégia de marcação alta contra Senegal, pressionando o campo defensivo adversário e ocupando os espaços. Buscando aproveitar principalmente Vinícius Jr. pela esquerda, a equipe brasileira buscava imprimir velocidade ao seu ataque.
Aos quatro minutos da partida, surgiu a primeira oportunidade. Vinícius avançou pela lateral, deixando Sabaly para trás, e fez um cruzamento para o meio. A defesa de Senegal conseguiu afastar, mas Bruno Guimarães, substituto de Casemiro na equipe titular, aproveitou o rebote. No entanto, o chute do volante acabou passando por cima do gol de Diaw.
Foi novamente Vinícius Jr. quem construiu a jogada que resultou no primeiro gol do Brasil. Com espaço para atuar, o ponta recebeu a bola pela esquerda e fez um cruzamento perfeito para Lucas Paquetá. Posicionado dentro da área, o meio-campista cabeceou com precisão, encobrindo Diaw e balançando as redes, abrindo o placar: 1 a 0 para o Brasil.
Dois minutos depois, porém, o lamento pela chance perdida se transformou em alívio: Vini Jr. conseguiu se livrar de dois marcadores dentro da área e, ao realizar o segundo drible, sofreu uma pisada de Ciss — resultando em um pênalti marcado por Gustavo Correia. No entanto, o árbitro de vídeo anulou a penalidade devido ao impedimento de Vini Jr. no início da jogada.
O Senegal começou a se sentir mais à vontade na partida e conseguiu o gol de empate aos 21 minutos. Após um cruzamento para a área, Joelinton tentou afastar a bola, mas acabou dando uma assistência involuntária para Habib Diallo. O camisa 7 senegalês não hesitou e finalizou de primeira, com um potente chute, encontrando as redes: 1 a 1 no placar.
A partir desse momento, a intensidade da partida diminuiu. Aos 32 minutos, Sarr assustou ao finalizar, obrigando uma bela defesa de Ederson, enquanto Danilo arriscou um potente chute de fora da área nos acréscimos. No entanto, o placar permaneceu inalterado até o intervalo, sem mais gols na etapa inicial.
Segundo tempo
Logo no início do segundo tempo, o Senegal conseguiu a virada no placar. Mané fez um cruzamento em direção a Sarr, que cabeceou para o meio da área procurando Habib Diallo. Antes que o atacante pudesse alcançar a bola, no entanto, Marquinhos, ao tentar cortar a jogada, acabou empurrando-a para dentro do próprio gol. Um gol contra infeliz para o Brasil.
Aos nove minutos, de forma surpreendente, o Senegal ampliou ainda mais sua vantagem no placar, quando Mané marcou um golaço ao finalizar com precisão no canto de Ederson. A bola foi no ângulo, sem nenhuma chance de defesa para o goleiro brasileiro. Um belíssimo gol que aumentou a vantagem da equipe senegalesa.
A emocionante segunda metade do jogo ainda reservou mais um gol antes dos 15 minutos. Aos 12 minutos, Marquinhos se redimiu do gol contra anterior, aproveitando o rebote de um escanteio. Mesmo pressionado pela marcação, o zagueiro conseguiu finalizar e balançar as redes, trazendo um fio de esperança para a Seleção Brasileira.
Mesmo com o gol, o Brasil não conseguiu criar ameaças perigosas contra Senegal. O destaque do restante do segundo tempo foi a confusão generalizada que ocorreu aos 43 minutos, após uma falta em Bruno Guimarães na intermediária. Felizmente, a situação foi controlada com a aplicação de quatro cartões amarelos pelo árbitro Gustavo Correia, evitando que a situação se agravasse ainda mais.
No último lance da partida, Rony cabeceou a bola em direção à área e pediu um pênalti, alegando que ela havia tocado no braço de um defensor senegalês. No entanto, o árbitro Gustavo Correia não marcou nada nessa jogada. Pouco depois, ele assinalou um pênalti de Ederson, quando o goleiro derrubou Nicolas Jackson. Na cobrança, Mané converteu e deu números finais ao jogo: 4 a 2 a favor do Senegal.