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Brasil quer medir forças com europeus antes da Copa de 2026

CBF organiza últimos amistosos antes do Mundial de 2026 e planeja confrontos com asiáticos, africanos e, por fim, europeus para diversificar os testes da equipe de Ancelotti

Jogadores da Seleção cumprimentam torcida após classificação à Copa | Foto: Marcos Ribolli
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Com exatamente um ano para o início da Copa do Mundo de 2026, a Seleção Brasileira já tem um roteiro bem definido até o embarque para o torneio que será disputado nos Estados Unidos, Canadá e México. Com a classificação assegurada, o foco da comissão técnica liderada por Carlo Ancelotti se volta agora para a preparação técnica e tática do grupo, com amistosos contra seleções de diferentes estilos de jogo.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) projeta utilizar ao máximo as cinco datas Fifa restantes para testar o elenco. A proposta é enfrentar adversários de diferentes continentes, primeiro asiáticos e africanos, e depois, já em 2026, seleções europeias, que são vistas como o verdadeiro termômetro para a Copa.

Etapas da preparação

Em setembro, o Brasil encerra sua participação nas Eliminatórias enfrentando o Chile, em casa, e a Bolívia, fora. O duelo contra os chilenos, por sinal, deve marcar a despedida da Seleção em solo nacional, com o Maracanã sendo o estádio favorito para receber o jogo. Porto Alegre também é avaliada como alternativa.

Em outubro, os planos da CBF apontam para amistosos contra seleções asiáticas. Já há convite formal do Japão e conversas em andamento com a Coreia do Sul. Em novembro, o foco se volta para o futebol africano, com os jogos sendo realizados possivelmente na Europa.

Em março de 2026, acontece a última data Fifa antes da convocação final para a Copa. Neste momento, a meta é clara: enfrentar adversários europeus de elite. Já em junho, na reta final de preparação, a Seleção quer mais um ou dois testes contra seleções do segundo escalão europeu, já em solo norte-americano.

Diversidade de estilos

A ideia de enfrentar escolas variadas de futebol já estava nos planos da CBF mesmo antes da chegada de Ancelotti, e foi ratificada pelo treinador italiano após reunião com os coordenadores Rodrigo Caetano e Juan. A proposta busca dar ao elenco maior rodagem contra estilos de jogo distintos, aumentando a capacidade de adaptação do grupo em um torneio tão competitivo.

Desde o início do ciclo, o Brasil enfrentou cinco seleções fora do eixo América do Sul: Marrocos, Senegal, Guiné, Inglaterra e Espanha. Agora, o desafio é aproveitar cada amistoso restante para corrigir falhas, consolidar um time titular e chegar pronto ao Mundial.

A contagem regressiva começou, e a preparação entra em sua reta decisiva.

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