Termina o primeiro tempo
Brasil vai empatando sem gols com a Costa Rica.
Brasil x Costa Rica - números do primeiro tempo
7 x 3 - Finalizações
1 x 0 - Chutes a gol
64% x 36% - Posse de bola
90% x 72% - Acerto de passes
52km x 55km - Distância percorrida
6 x 9 - Faltas cometidas
3 x 2 - Impedimentos
A música criada por torcedores brasileiros na Rússia deu o recado: “primeiro a ser tricampeão, primeiro tetracampeão e único penta”. Em São Petersburgo, nesta sexta-feira (9h de Brasília), a seleção de Tite tenta confirmar, diante de Costa Rica, sua hierarquia quando o assunto é Copa do Mundo.
Embora chegue à Rússia assombrado por um 7 a 1 histórico diante da Alemanha, o Brasil ainda pode dizer que não costuma cair diante de zebras. Entre os gigantes do mundo do futebol, a seleção é a única que só caiu diante de gigantes em Copas recentes. Sua última eliminação na primeira fase, por exemplo, foi só em 1966, contra Portugal e Hungria. Esse currículo motiva o Brasil atual a reagir contra qualquer chance de surpresa na Rússia.
O momento é de espantar fantasmas. Afinal, depois de nove edições consecutivas em que estreou com vitória, o Brasil só empatou com a Suíça no domingo passado. Contra uma Costa Rica que abriu sua participação com derrota e jogará a vida, a seleção pentacampeã tem quase um mata-mata já em sua segunda partida na Copa.
“São jogos com caráter decisivo em função do empate no primeiro jogo. Tem o caráter decisivo e temos consciência”, resumiu Tite na véspera da partida, no suntuoso e caríssimo Estádio Krestovsky, palco de uma das semifinais do Mundial.
Se quiser chegar lá, a seleção sabe que precisa, primeiro, recuperar a efetividade que marca a história de Tite em dois anos no banco brasileiro. E para vencer um time que tem a defesa de cinco jogadores em seu DNA recente, o Brasil mais ofensivo possível foi mantido pelo comandante. Não apenas um sinal de confiança para os atletas, mas uma constatação sobre o tipo de jogo que haverá em São Petersburgo.
O modelo de atuação esperado contra os costa-riquenhos, em termos gerais, é o mesmo do recente amistoso com a Áustria. O rival vencido categoricamente por 3 a 0, em Viena, utiliza cinco defensores, quatro jogadores em recomposição mais à frente e dá margem para que Coutinho atue como articulador e ainda tenha no time outros três nomes ofensivos – Willian, Gabriel Jesus e, claro, Neymar.
“Aquela atuação ajuda [a definir o time]. A Áustria jogava dessa forma, se defendendo no 5-4-1 e atacando com uma linha de quatro, dois jogadores mais à frente. Mudam as características dos atletas e comportamento das seleções, mas ajuda [como modelo]”, disse o auxiliar Sylvinho. Tite ainda completou com a referência: “a escalação é coerência de uma sequência de trabalho”.