Brasil humilha a Itália em goleada de 3 a 0 e enfrentará sul-africanos na semi-final

O time da casa, comandado pelo brasileiro Joel Santana, ficou com o segundo lugar

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Oito minutos. Foi o tempo que o Brasil precisou para acabar com a Itália, neste domingo, no Estádio Loftus Versfeld, em Pretória, pela última rodada da fase classificatória da Copa das Confederações. Entre os 36min e 44 min do primeiro tempo, a Seleção fez os 3 a 0. Dois de Luís Fabiano e um contra de Dossena. Fora o show. Os italianos, atuais campeões mundiais, foram humilhados em campo e acabaram eliminados.

Com 100% de aproveitamento na primeira fase - vitórias também sobre Egito (4 a 3) e Estados Unidos (3 a 0) -, o Brasil avançou para a semifinal como primeiro colocado. Agora, terá pela frente os sul-africanos.

O time da casa, comandado pelo brasileiro Joel Santana, ficou com o segundo lugar do outro grupo - uma vitória, um empate e uma derrota. O jogo será na quinta-feira, em Johannesburgo. Quarta-feira, em Bloemfontein, Espanha e Estados Unidos disputarão a outra vaga na grande decisão.

Neste domingo, o técnico Dunga decidiu manter três das quatro alterações realizadas entre a estreia e a segunda rodada. Maicon, André Santos e Ramires foram novamente titulares, enquanto Juan voltou na vaga de Miranda. Ramires foi o maior destaque, comeu a bola. Juan sentiu lesão e deu lugar a Luisão ainda no primeiro tempo.

Nota importante. Foi a sexta vitória seguida da Seleção, entre jogos das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2010 e da Copa das Confederações. Foi também a sétima vitória brasileira no histórico de confrontos os italianos ¿ com ainda dois empates e cinco derrotas.

De quebra, um dos placares mais elásticos do clássico. O Brasil fez duas vezes 4 a 1 nos italianos. Uma vez em 76, na Taça do Bicentenário. A outra na final da Copa do Mundo de 1970, jogo que deu o tricampeonato à Seleção. Aquela partida história foi no dia 21 de junho, no estádio Azteca, na Cidade do México. Exatos 39 anos atrás. Bela festa de aniversário.

Como foi o jogo

Marcello Lippi armou a Itália com dois atacantes de área: Luca Toni e Iaquinta. Sorte do Brasil. Com os dois jogadores parados na frente, a Seleção conseguiu tocar a bola e teve o domínio da partida durante todo o primeiro tempo.

Logo aos 6min, Ramires recebeu de Luís Fabiano e chutou na trave, desperdiçando a primeira boa chance do Brasil. A equipe continuou marcando com eficiência e levando perigo nos rápidos contra-ataques.

Aos 23min, a Seleção perdeu Juan, machucado, que foi substituído por Luisão. A Itália chegou apenas uma vez com perigo em chute por cima de Camoranesi. Na seqüência, Lúcio carimbou a trave adversária e quase abriu o placar.

O gol era uma questão de tempo. E ele veio aos 36min, após um chute sem direção de Maicon. Luís Fabiano, no meio do caminho, dominou e bateu no canto de Buffon. A Itália mudou o time. Entrou Rossi no lugar de Iaquinta para dar mais agilidade ao ataque.

Mas de nada adiantou. Aos 42min, Luís Fabiano começou a jogada e tocou para Robinho, que encontrou Kaká na esquerda. O craque do Real Madrid cruzou, Robinho não chegou e Luís Fabiano tocou com categoria para marcar seu terceiro gol na competição.

Dunga ainda comemorava quando, aos 44min, Robinho foi lançado na ponta esquerda. O atacante carregou a bola, viu Ramires sozinho na área e cruzou, mas Dossena tentou cortar e marcou gol contra. 3 a 0 Brasil.

A Itália voltou para o segundo tempo com Pepe. A equipe criou mais e teve algumas chances de descontar, mas Júlio César mostrou segurança em chutes de Rossi, Pirlo e Gilardino.

Quando o goleiro saiu errado da área, Luisão se esticou todo para evitar um gol que parecia certo de Pepe. O Brasil apenas tocou a bola, esperou o tempo passar e teve mais uma boa chance nos pés de Kaká, que chutou para fora.

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