Mais uma vez Cuba foi a pedra no sapato do Brasil. Com a vit?ria por 3 sets a 2, a equipe de Fidel Castro jogou por terra o sonho da medalha de ouro para o v?lei feminino brasileiro. As parciais de 27/25, 22/25, 25/22, 32/34 e 15/17 deixaram a torcida que lotou o gin?sio decepcionada, por?m orgulhosa com a ra?a demonstrada pela sele??o durante a grande guerra da final. O Brasil teve sete oportunidades de fechar a partida (cinco no quarto set e dois no quinto), por?m desperdi?ou todas.
Time come?a nervoso
Aparentando inseguran?a, o Brasil deixou a equipe cubana abrir quatro pontos de vantagem e desesperou o t?cnico Z? Roberto Guimar?es. Mostrando muita garra, o time brasileiro come?ou a encostar no placar. E onde tem garra, tem Paula Pequeno. A ponteira da sele??o iniciou seu show particular com ataques potentes, largadinhas e at? um bloqueio, empatando a partida.
A galera da arquibancada se empolgava com a vontade que as jogadoras mostravam em quadra e gritava a cada ponto da equipe. No momento final do set, apareceu quem tem a miss?o de decidir. Com dois pontos fenomenais, Sheilla deixou o Brasil em vantagem no placar: 21 a 20. Do lado de Cuba, Calderon marcava os principais pontos do time. Com um bloqueio de Fof?o, o Brasil fechou a primeira batalha da guerra, em 27 a 25.
Saque forte desestabiliza passe
No in?cio da segunda parcial, Carrillo entrou descendo a m?o no saque, quebrando tr?s vezes a recep??o do Brasil. Mas quem vira uma vez vira duas. A ?baixinha? Sass? mostrou que tamanho n?o ? documento e colocou no ch?o do advers?rio quatro bolas importantes, uma delas ap?s grande defesa de Paula, colocando o Brasil pela primeira vez a frente no placar.
Calderon irritava a torcida brasileira com seus ataques no ?terceiro andar?, batendo por cima do bloqueio canarinho e fazendo muitos pontos para sua equipe. Ramirez voltou a adotar a velha t?tica cubana de encarar os advers?rios e provocar. E, para azar do Brasil, foi com um bloqueio seu que o segundo set acabou: 25 a 22 para o pa?s de Fidel Castro.
? com t?cnica que se vence
Na terceira batalha da guerra final, Cuba voltou for?ando o saque, mais uma vez dificultando o passe brasileiro. Mas, se as cubanas apostavam na for?a, as brasileiras mostraram que a qualidade ? o melhor caminho. Com dois saques colocados de Fabiana e um de Sheilla, a sele??o abriu uma pequena vantagem de dois pontos.
Atr?s no placar, o time da Am?rica Central passou a errar muito e ofereceu pontos de gra?a para o Brasil. A facilidade inesperada n?o fez bem ao time verde e amarelo, que se desconcentrou e deixou as rivais virarem, em 18 a 17. Z? Roberto mexeu na equipe, colocando Regiane e Carol nos lugares de Fof?o e Sheilla, para fazer a invers?o do 5-1.
A modifica??o deu certo. Regiane encostou na sua colega de time Fabiana, para bloquear a gigante Calderon. Antes de sair para a volta das titulares, a ponteira ainda fez um lindo ponto no corredor, que deixou o Brasil na boa para fechar o terceiro set em 25 a 22.
Cuba vence set sensacional
Na quarta parcial, o Brasil n?o entrou bem. O time n?o conseguia segurar os fortes ataques cubanos e as jogadas da equipe n?o encaixavam. A ponteira Paula e a oposta Scheilla, muito marcadas, n?o conseguiam virar suas bolas. Com isso, Cuba conseguiu abrir cinco pontos de vantagem.
Mas as meninas n?o estavam nem a? para a desvantagem. Com uma seq??ncia de bons saques, a equipe empatou o set com um bom bloqueio de Fabiana em Calderon.Cuba teve dois sets point a seu favor, mas com ataques de Paula Pequeno, a sele??o empatou em 24 a 24. A partir da?, as equipes passaram a trocar pontos, fechando o set em inacredit?veis 34 a 32 para Cuba.
Maracan?zinho desmancha em tristeza
No quinto set, o Brasil largou bem, abrindo dois pontos de vantagem em ataques de Fabiana, por?m as cubanas foram buscar o placar deixando a decis?o tensa. Com um bom ataque de Paula, a sele??o conseguiu, mais uma vez, uma peq