Um grande números de brasileiros esteve presente nar arquibancadas do Toronto Coliseum e puderam presenciar com bastante empolgação e alegria o Brasil ser pentacampeão na ginástica rítmica, no Pan Americano de Toronto.
A apresentação foi incrível e teve um remix com várias músicas brasileiras e o time, que estava na decisão por equipes, acabou levando o ouro (30.233 no somatório geral), batendo Estados Unidos (29.275) e Cuba (25.692).
O repertório de canções nacionais começou com "Mas que Nada", seguida de "Tico-Tico no Fubá", "Alegria Olodum", "Brasileirinho" e fechou com um pedacinho do Hino Nacional. Assim, elas se tornaram pentacampeãs do Pan. O Brasil é soberano no conjunto desde o Pan de Winnipeg 1999, também no Canadá.
A seleção se apresentou com Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jessica Sayonara Maier, Beatriz Pomini e Ana Paula Ribeiro. Regina Morgana Gmach foi a suplente (ela esteve como titular na sexta). Na sexta-feira, a equipe tinha terminado as 5 fitas, primeiro aparelho, na liderança (14.800 sobre 14.600 dos EUA). Neste sábado, completou o misto (seis maças e dois arcos), com 15.433 contra 14.800 das americanas.
Neste domingo, a partir das 11h, acontecem as finais individuais do arco e da bola e, por grupo, na fita. Na segunda, no mesmo horário, são as decisões por atleta na maça e fita, e por equipe, no combinado entre maça e arco. Angélica Kvieczynski está nas finais individuais de todos os aparelhos com seus resultados. Já Natália Gaudio ficou fora apenas da disputa da medalha na bola.
No Pan anterior, em Guadalajara 2011, o Brasil teve três bronzes com Angélica Kvieczynski, no individual geral, arco e bola, e uma prata nas maças. Além disso, foi ouro no grupo geral, com bolas e combinado entre fitas e arcos.
Primeiro Pan e mudanças no repertório
A ginasta Emanuelle Lima, de 19 anos, falou sobre a conquista brasileira. Foi a primeira vez que ela participou dos Jogos Pan-Americanos.
- Nossa, é maravilhoso, a primeira vez não tem nem como explicar, ganhar essa medalha linda, maravilhosa, estou muito feliz. Sempre temos duas séries nessa competição, cinco fitas e misto de arco e maças. Na segunda, fomos com as músicas brasileiras que todo mundo gosta muito. O público torceu com a gente e parecia que estávamos em casa - contou
A coreógrafa Bruna Martins, assistente da técnica Camila Ferezin, revelou algumas mudanças de última hora no repertório das brasileiras antes da conquista da medalha de ouro.
- A música quem escolheu tudo foi a Camila. Adaptamos a música primeiro. Era "Brasil Pandeiro" primeiro, não "Mas que Nada", mas colocamos elas na quadra com aquela em Berlim e não achamos que estava legal. Chegamos à conclusão de abrir com "Mas que Nada". Ajudou muito na montagem dos passos rítmicos, as séries das danças, pesquisei madrinhas de bateria, porque era samba e, em alguns momentos, elas fazem esses arquétipos. Dessa forma, chegamos à essa mistura maravilhosa - explicou.