Barrichello ainda lamenta saída, mas não desiste da Fórmula 1

Ele demonstra que não superou a frustração de deixar a maior categoria do automobilismo.

Piloto brasileiro manifestou interesse em entrevista a revista alemã. | Getty Images
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Na primeira temporada na Fórmula Indy, o brasileiro Rubens Barrichello não esqueceu a Fórmula 1. O atual piloto da KV ainda lamenta a saída da categoria, mas não perde as esperanças em um retorno.

Em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport, Barrichello mostrou que não superou a frustração de deixar a maior categoria do automobilismo. "Acho que ainda há um caminho de volta", afirmou o piloto, que não deixou de acompanhar a Fórmula 1.

"Acompanho cada detalhe dos treinos e estudo cada setor. Às cinco horas, estou sempre recebendo às últimas informações dos meus amigos sobre os pneus e os acertos", contou.

Depois de muita especulação e espera, Barrichello não recebeu uma proposta de renovação de contrato com a Williams, que optou pelo jovem Bruno Senna, cujo patrocínio poderia ser favorável em termos financeiros para a escuderia de Grove.

"É claro que havia boatos de que Williams precisava de dinheiro, mas eu tinha acumulado algum com o meu patrocinador. Eu não tenho ideia do que o Bruno levou no final. Provavelmente, Adam Parr não me queria mais. Eu perdi meu lugar e já era tarde demais para alternativas", opinou Barrichello, se referindo ao presidente da escuderia.

Apesar das negociações com Bruno Senna terem minado as chances de seguir na Williams, Rubinho se mostra contente pelos resultados do compatriota, mas acrescenta que eles poderiam ser ainda melhores se o amigo tivesse alguém mais experiente para ajudá-lo.

"Eu fiquei realmente feliz com o sétimo lugar na Hungria. Ele fez uma bela corrida", exaltou. "Ele não tem experiência e poderia ter conseguido isso de mim", ponderou.

Aos 40 anos, Barrichello não esconde a vontade de estar na F1 e considera que ainda poderia ajudar mais a Williams com experiência. "Meu coração sangra porque eu não posso estar lá", declarou.

"Não me interpretem mal, estou feliz de pilotar aqui e não me vejo como uma vítima. Eu apenas acho que é uma pena para a Williams, porque acho que teria uma temporada muito boa neste ano. Não só para mim, mas para a equipe", explicou o brasileiro.

"Eu teria sido um bom companheiro de equipe, um professor para Senna, Bottas e Maldonado. Ao meu lado, eles teriam ido muito melhor do que agora", encerrou.

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