O Barcelona pediu confidencialidade ao juiz que investiga supostas irregularidades na contratação de Neymar pelo clube, o que foi confirmado por Pablo Ruz, da Audiência Nacional, por esta já ser uma garantia legal do processo.
O clube catalão apresentou diversos documentos à Justiça após a denúncia de apropriação indevida, proposta contra o presidente do Barça, Sandro Rosell. A acusação aponta que o dirigente teria elaborado contratos "simulados", deixando dúvidas sobre o valor pago efetivamente pela contratação do ex-jogador do Santos.
Fontes ligadas ao processo apontaram que o clube solicitou que só os detalhes relevantes sejam anexados, mas o juiz Pablo Ruz negou o pedido, garantindo que toda informação trazida pelas partes será incluída na ação.
O Barcelona já apresentou declaração escrita em que nega todas as acusações, apresentadas pelo sócio do clube, Jordi Cases. O juiz ainda decidirá se acata ou não a denúncia.
Cases afirma que o Barcelona pagou 40 milhões de euros a empresa do pai de Neymar e 17,1 milhões de euros ao Santos, além de pagar mais 7,9 milhões de euros por um acordo que garantiria prioridade na compra de três promessas do clube brasileiro, além de 9 milhões de euros por dois jogos amistosos.