Barça espionou Ronaldinho e Deco, segundo revista

Parecer sobre a conduta extracampo dos brasileiros não foi bom para os atletas

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Os passos de Ronaldinho Gaúcho e Deco foram seguidos de perto pela direção do Barcelona no último ano dos dois jogadores com a camisa do clube espanhol, afirma a revista Interviú. Segundo a publicação, a ordem de "espioná-los", ocorrida em 2008, partiu do ex-presidente Joan Laporta, devido à suspeita de que cometiam atos de indisciplina fora de campo.

O Barcelona teria contratado a agência de detetives Método 3 para receber informações sobre o comportamento não só de Ronaldinho e Deco, como também do atacante camaronês Samuel Eto"o e o zagueiro Gérard Piqué. Este último, segundo a revista, foi vigiado 24 horas por dia durante uma semana, mas os investigadores não encontraram "nada reprovável". O trabalho de espionagem, nesse caso, teria custado cerca de R$ 12 mil.

Já nos casos de Ronaldinho, Deco e Eto"o a conclusão foi diferente. Coincidência ou não, quando o técnico Josep Guardiola assumiu o comando da equipe, para dirigí-los a partir da temporada 2008-2009, anunciou que não contaria com o atacante e os dois meias.

Eto"o ainda permaneceu no clube por mais um ano, mas os dois jogadores nascidos no Brasil foram negociados.

De acordo com a revista, a espionagem também atingiu os computadores do Barcelona. Até a máquina usada pelo então treinador da equipe, Frank Rijkaard, foi monitorada.

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