A interferência judicial sobre a partida entre Palmeiras e Flamengo, realizada na tarde deste domingo após muita especulação, continua dando muitos problemas. Antes da definição de que a bola rolaria normalmente, em entrevista à Rádio Itatiaia com publicação no Ig o presidente do Atlético-MG, Sergio Sette Câmara, criticou a postura da diretoria rubro-negra e cobrou uma punição ao clube na área esportiva.
"O Atlético (Mineiro) está acompanhado de muitos outros clubes e da própria CBF no sentido de que a medida judicial forjada pelo Flamengo, através deste sindicato, presidido por um funcionário deles, para adiar o jogo contra o Palmeiras, não tem o menor fundamento. O Flamengo tem que responder na área esportiva. A aplicação da pena, ainda não estudei a fundo, é o banimento do campeonato e o rebaixamento automático para a Série B", afirmou Sette Câmara, ainda antes da bola rolar.
O presidente do Atlético-MG se referiu ao funcionário José Pinheiro dos Santos, que faz parte da equipe de segurança do Flamengo, e é o atual presidente do Sindeclubes (Sindicato dos Empregados em Clubes do Estado do Rio). Na sexta-feira, o TRT-RJ acatou o pedido do sindicato e suspendeu a partida , mas a liminar foi derrubada neste domingo após decisão do TST.
"Acho que está na hora de o futebol tomar alguma medida. O Flamengo acha que é melhor que todo mundo. Ele é apenas mais um clube que participa do Campeonato Brasileiro. Os 19 clubes estão alinhados, ao meu sentir. Se o Flamengo quiser ele faz o campeonato dele sozinho. E nós fazemos o nosso sem o Flamengo. Não vai fazer falta nenhuma", completou.
Sette Câmara também se posicionou nas redes sociais sobre o assunto neste domingo. O presidente do Atlético-MG criticou o uso da Justiça Comum feito pelo Flamengo para adiar a partida.
O Galo venceu o Grêmio por 3 a 1, pela 12ª rodada do Brasileirão, e alcançou a a 10ª vitória seguida no Gigante da Pampulha. Isso sem contar a manutenção da liderança, com três pontos a mais que o vice-líder Internacional.