Na expectativa pela permanência do Fluminense na Série A, a fé pode ser um dos principais trunfos da torcida. Que o diga Padre Omar, tricolor convicto, que vai tentar repetir em 2013 o feito de quatro anos atrás, quando ministrou uma missa aos pés do Cristo Redentor pela salvação do clube, que era vista como improvável. A cerimônia, que deverá contar com a presença do ex-presidente Francisco Horta, está marcada para as 13h30m desta sexta-feira, na Igreja Nossa Senhora do Parto, no Centro, e a expectativa é rezar para que o Fluminense vença o Atlético-MG, amanhã, no Maracanã, e diminua os riscos de queda, na casa de 38%.
Em 2009, o Tricolor era lanterna e vivia situação até pior que a atual. Em contrapartida, o fato de restarem apenas dois jogos preocupa os torcedores, mas Padre Omar garante que não vê diferenças.
? O contexto de desespero é o mesmo. Mas o Fluminense tem João Paulo II como padroeiro, merece respeito e não vai lhe faltar oração ? disse o pároco, lembrando o papa morto em 2005.
E se, dentro da igreja, ele é o Padre Omar, fora é um torcedor que, assim como todo bom frequentador do Maracanã, tem boas histórias para contar.
? Sou tricolor desde a infância e vou ao Maracanã. Enquanto a torcida xinga o árbitro, o padre reza (risos). Mas na final da Libertadores contra a LDU, estava indignado e atirei um sapato no campo. Me arrependi depois. E na camisa, não uso mais a palavra ?padre? nas costas, porque não param de pedir para que eu fique rezando. Essa inscrição agora fica na frente da camisa ? afirmou.