Arthur já é oficialmente jogador do Barcelona. O meio-campista foi aprovado nos exames médicos nesta quinta-feira (12) e, logo em seguida, assinou contrato diante da presença do presidente Josep Maria Bartomeu.
Após isso, o atleta, que não teve seu número divulgado, passou por todas as formalidades antes de ser apresentado formalmente no Camp Nou e conceder entrevista coletiva.
“Primeiramente, bom dia a todos. Fico muito feliz por este dia mágico que estou vivendo. Sempre foi um sonho de criança, antes mesmo de virar profissional. Sempre foi um clube que quis conheci, e imagina a minha felicidade quando soube que poderia jogar no Barça. Agradeço a todos, que foram amáveis comigo” diz o jogador "Está sendo talvez o dia mais feliz da minha vida. Espero que daqui para frente seja só felicidade”, completa.
Em meio à entrevista coletiva, ele explicou que é um jogador de centro de campo, mas vai jogar onde Valverde precisar. Será a primeira temporada em duas décadas que o setor não terá Xavi ou Iniesta e, logicamente, ele foi questionado sobre a comparação com os dois ídolos do clube na apresentação.
“Acho que a comparação não me afeta. Sei muito bem que Iniesta e Xavi são cada um uma pessoa, e eu sou Arthur. Tenho certeza que tenho uma longa trajetória à frente. Sei que eles estão em outro nível, por tudo que fizeram. São pessoas do bem, que fizeram história. E esse é meu objetivo. Com certeza vou trabalhar para quem sabe chegar mais perto deles”, afirmou.
O evento não foi aberto para a torcida nas arquibancadas do Camp Nou, como é tradição nas apresentações no Barça, por conta de obras no estádio. De acordo com a imprensa catalã, estavam presentes, além de imprensa e parentes, apenas alguns turistas pegos de surpresa que faziam o tour pelo Museu do Barcelona.
O jogador brasileiro assinou um contrato válido por seis anos, até a temporada 2023/24. O valor da operação é de € 31 milhões (R$ 140 milhões), além de € 9 milhões (R$ 41 milhões) em variáveis - o que pode totalizar o negócio em € 40 milhões (R$ 181 milhões). A multa rescisória estabelecida para quebra de contrato é de € 400 milhões (1,818 bilhão).
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