Argentinos reconhecem erro grosseiro de árbitro e falha de Pato

Boca Juniors eliminou o Corinthians nas oitavas de final da Copa Libertadores da América

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Os jornais argentinos economizaram nas ironias nesta madrugada de quinta-feira, depois de o Boca Juniors eliminar o Corinthians nas oitavas de final da Copa Libertadores da América. Confirmado o empate por 1 a 1 no Pacaembu, os diários do país vizinho deram destaque para a atuação questionável do árbitro paraguaio Carlos Amarilla e ressaltaram o gol que Alexandre Pato conseguiu perder na pequena área, com o gol vazio.

"Una mano amarilla", noticiou o esportivo Olé, fazendo trocadilho com o nome do árbitro da partida desta quarta-feira e com o lance que marcou a Copa do Mundo de 1986, quando Diego Armando Maradona marcou um gol de mão contra a arquirrival Inglaterra e alegou que havia sido "a mão de Deus". "O paraguaio ignorou um soco de Leandro Marín na bola em um ataque do Corinthians. Mais tarde, por orientação do auxiliar, anulou um gol legal", citou o diário.

"Os erros grosseiros da arbitragem favoreceram o Boca", concordou o La Nación. "No Brasil ninguém acredita. Se alguns pensavam que Carlos Amarilla era um árbitro caseiro, essa alcunha terminou com os dois erros grosseiros que teve no primeiro tempo", criticou.

Os jornais também mencionaram a chance que Alexandre Pato perdeu aos 30min do segundo tempo. "Incrível o de Pato! O atacante ex-Milan entrou no segundo tempo e errou um gol incrível: depois de passar (pelo goleiro) Orión, tropicou e falhou com o arco vazio - e também tirou o companheiro da jogada". "Pato teve o 2 a 1 e jogou fora", mencionou o Clarín.

A imprensa argentina ainda exaltou a mística boquense e o histórico vencedor de Carlos Bianchi contra times brasileiros ? o treinador conquistou, no Brasil, três dos quatro títulos que tem na competição: 1994, 2000 e 2003. O único que conquistou na Bombonera, em 2001, passou pela eliminação sobre o Palmeiras na semifinal, no Palestra Itália, em jogo que valia a vaga para o Mundial Interclubes.

"Bianchi continua sendo o pesadelo dos brasileiros. O vice-rei (apelido do treinador) enfrentou times brasileiros oito vezes em mata-matas e sempre comemorou. Somou-se nesta quarta o Corinthians a essa lista impressionante de conquistas", citou o Clarín. "A mística de sempre: o Boca resistiu no Brasil e continuou na Libertadores", concordou o La Nación.

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