Após xingar técnico, Marcos Rocha deve ser punido pelo Atlético-MG

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, preferiu não julgar previamente o atleta, dizendo não ter assistido às imagens.

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O lateral direito Marcos Rocha foi um dos personagens da derrota do Atlético Mineiro para o Raja Casablanca, em Marrakech. Ele deixou o campo aos 18 minutos do segundo tempo, para dar lugar a Luan.

Enquanto saía, com xingamentos ao técnico Cuca - "burro pra cara***" foi uma das frases captadas pelas câmeras de TV -, Ronaldinho marcou de falta o gol que, naquele momento, empatava o jogo em 1 a 1.

Marcos Rocha, de costas para o gramado, nem comemorou.

Uma atitude que o jogador teve de explicar na saída dos vestiários, depois da derrota por 3 a 1. "É a opção dele. Ele me pediu para ficar na defensiva, eu fiquei, e depois ele colocou um atacante no meu lugar. No momento achei que a substituição não era válida e não achei correta a maneira como ele estava fazendo a opção", disse o jogador.

Questionado se a atitude pode prejudicar seu futuro no Atlético, o lateral disse que não crê na hipótese. "Acho que não. Saí, não concordei com a substituição, troquei a roupa molhada e voltei para continuar torcendo. Tenho direito de concordar ou não com a substituição, mas foi opção dele", afirmou.

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, preferiu não julgar previamente o atleta, dizendo não ter assistido às imagens. Mas, questionado se havia uma chance de perdoar o lateral por seus atos, o dirigente deu a entender que o clube pode tomar providências a respeito.

"No Atlético não tem perdão. No Atlético ou tem multa ou não tem multa. Então vamos ver a imagem, o Maluf vai ver a imagem. Daí nós vamos resolver se multa ou se não multa. Agora não tem perdão, não... Lá não tem confessionário, não tem padre, lá a gente mexe é no bolso do jogador", disse.

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